Tecnologia

Engenheiros testam com sucesso mini motor a jato criado com impressora 3D

Equipe testa micro turbina feita com partes metálicas fabricadas por técnica de impressão 3D

Motor (Reprodução/YouTube)

Motor (Reprodução/YouTube)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 18h33.

Um grupo de engenheiros da General Electric usou peças de metal criadas em uma impressora 3D para construir um mini motor a jato — e depois o aceleraram a uma velocidade de 33 000 rpm. O resultado foi mostrado em um vídeo divulgado no site própria da empresa.

As peças da pequena turbina, com cerca de 30 centímetros de comprimento por 20 de altura, foram fabricadas separadamente por meio de uma técnica chamada "derretimento direto de metal a laser" (DMLM, na sigla em inglês). O processo consiste em derreter um pó metálico com um laser de alta potência e depois moldá-lo, camada por camada. Assim, a peça vai sendo construída de maneira semelhante a uma impressora 3D tradicional. Depois de unir todos os componentes, a equipe submeteu a peça resultante a um teste parecido àquele pelo qual passam turbinas maiores.

No vídeo, o engenheiro David Bartosik, do Centro de Desenvolvimento de Aditivos de Aviação da GE, explica que a técnica possibilita desenhar outras geometrias que não eram possíveis antes. Outra vantagem é a diminuição do desperdício de materiais.

Enquanto a GE não constrói aviões comerciais inteiros com a técnica DMLM, algumas peças construídas da mesma maneira poderão ser usadas em breve. Recentemente, a empresa recebeu autorização da Administração Federal de Aviação (FAA) para produzir pequenos componentes metálicos, como bicos de abastecedores, para aeronaves comerciais.

https://youtube.com/watch?v=W6A4-AKICQU

Fonte: GE Reports

Acompanhe tudo sobre:INFO

Mais de Tecnologia

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital

Na Finlândia, o medo da guerra criou um cenário prospero para startups de defesa

Brasileiros criam startup para migrar tuítes antigos para o Bluesky

Google pode ter que vender Chrome para reduzir monopólio no mercado de buscas; entenda