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Em 2017, metade dos smartphones custará menos que US$ 150

A previsão é da Informa Telecoms & Media que projeta um mercado de smartphones dividido entre dois extremos: aparelhos de entrada, e os top de linha


	Smartphones: smartphones mais caros, que hoje dominam esse mercado, com aproximadamente 85% das vendas, terão sua participação reduzida para 33% em 2017
 (Reprodução)

Smartphones: smartphones mais caros, que hoje dominam esse mercado, com aproximadamente 85% das vendas, terão sua participação reduzida para 33% em 2017 (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 17h40.

São Paulo - Em 2017, 52% dos smartphones vendidos no mundo terão preços abaixo de US$ 150. A previsão é da Informa Telecoms & Media. A empresa projeta que o mercado de smartphones daqui a cinco anos será dividido entre os dois extremos: aparelhos de entrada, precificados até US$ 150, e os top de linha, que custarão acima de US$ 250.

O segmento de smartphones mais caros, que hoje dominam esse mercado, respondendo por aproximadamente 85% das vendas, terão sua participação reduzida para 33% em 2017.

Os analistas da Informa preveem que haverá forte corrosão de preços de smartphones até 2017, em razão do aumento da competição e da tentativa dos fabricantes de popularizar esse produto em países emergentes. A projeção é de que o preço médio de um smartphone caia dos atuais US$ 188 para US$ 152 nesse intervalo de tempo.

A margem bruta nos canais de venda continuará em torno de 25%, obrigando os fabricantes a absorver o custo da inovação. Na análise da Informa, os fabricantes precisarão seguir cortando seus custos operacionais para se manterem lucrativos. Alguns precisarão focar em um nicho ou em outro, pois poucos serão capazes de se manter competitivos nas duas pontas do mercado de smartphones.

Na opinião dos analistas da consultoria, a maior dificuldade será sentida por Nokia, LG, RIM e Sony, que precisarão escolher entre competir no high end, hoje dominado por Apple e Samsung, ou focar em smartphones de entrada e enfrentar os fabricantes chineses e seus preços baixos.

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