É hora de adotar a internet, diz presidente do Irã
Segundo Hassan Rouhani, o país deveria adotar a Internet em vez de considerá-la uma ameaça
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 16h35.
Dubai - O Irã deveria adotar a internet em vez de considerá-la uma ameaça, disse o presidente Hassan Rouhani, em comentários que desafiam políticos e religiosos de linha dura que aumentaram as medidas para censurar a Web.
Rouhani, um político moderado eleito no ano passado, disse que tentar ganhar uma batalha da influência pública de restringir a internet era como levar uma espada de madeira a um tiroteio.
O discurso distancia Rouhani de rivais conservadores clérigos, alguns próximos ao líder supremo aiatolá Ali Khamenei, que promoveu a censura como ferramenta para proteger a Revolução Islâmica de 1979 que levou mulçumanos xiitas ao poder.
Também foi o seu mais forte sinal até o momento para quebrar a política de seu antecessor Mahmoud Ahmadinejad, que perseguiu blogueiros e endureceu controles durante seu mandato de oito anos, especialmente após manifestantes usarem as mídias sociais para organizar protestos em 2009.
"Devemos olhar (a internet) como uma oportunidade. Devemos reconhecer os direitos de nossos cidadãos de se conectarem à rede mundial de computadores", disse Rouhani, de acordo com a agência de notícias oficial Irna.
O Irã tem uma longa atitude contraditória em relação à internet. O acesso a sites como Twitter, Facebook e Youtube é bloqueado para a maioria dos iranianos, mas o próprio Khamenei acessou o Twitter e o Facebook em 2009 e agora é um usuário de ambos.
Abdolsamad Khoramabadi, secretário de um comitê estatal encarregado de monitorar e filtrar sites, chamou no ano passado o Facebook de um projeto de espionagem dos Estados Unidos.
A liderança do Irã enfrentou com força usuários de internet em 2009 durante a disputada reeleição de Ahmadinejad naquele ano, quando uma violenta repressão contra manifestantes levou às piores revoltas na história da República Islâmica.
Muitos blogueiros foram presos e pelo menos uma pessoa foi sentenciada com pena de morte por administrar um site visto pelas autoridades como subversivo.
Dubai - O Irã deveria adotar a internet em vez de considerá-la uma ameaça, disse o presidente Hassan Rouhani, em comentários que desafiam políticos e religiosos de linha dura que aumentaram as medidas para censurar a Web.
Rouhani, um político moderado eleito no ano passado, disse que tentar ganhar uma batalha da influência pública de restringir a internet era como levar uma espada de madeira a um tiroteio.
O discurso distancia Rouhani de rivais conservadores clérigos, alguns próximos ao líder supremo aiatolá Ali Khamenei, que promoveu a censura como ferramenta para proteger a Revolução Islâmica de 1979 que levou mulçumanos xiitas ao poder.
Também foi o seu mais forte sinal até o momento para quebrar a política de seu antecessor Mahmoud Ahmadinejad, que perseguiu blogueiros e endureceu controles durante seu mandato de oito anos, especialmente após manifestantes usarem as mídias sociais para organizar protestos em 2009.
"Devemos olhar (a internet) como uma oportunidade. Devemos reconhecer os direitos de nossos cidadãos de se conectarem à rede mundial de computadores", disse Rouhani, de acordo com a agência de notícias oficial Irna.
O Irã tem uma longa atitude contraditória em relação à internet. O acesso a sites como Twitter, Facebook e Youtube é bloqueado para a maioria dos iranianos, mas o próprio Khamenei acessou o Twitter e o Facebook em 2009 e agora é um usuário de ambos.
Abdolsamad Khoramabadi, secretário de um comitê estatal encarregado de monitorar e filtrar sites, chamou no ano passado o Facebook de um projeto de espionagem dos Estados Unidos.
A liderança do Irã enfrentou com força usuários de internet em 2009 durante a disputada reeleição de Ahmadinejad naquele ano, quando uma violenta repressão contra manifestantes levou às piores revoltas na história da República Islâmica.
Muitos blogueiros foram presos e pelo menos uma pessoa foi sentenciada com pena de morte por administrar um site visto pelas autoridades como subversivo.