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Cortes nos EUA afetam pesquisa sobre câncer, afirmam médicos

O orçamento dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos sofreu uma redução de 20% e se encontra em seu nível mais baixo desde 2001, criticou Swain

Mais de 7,6 milhões de pessoas no mundo morrerão de câncer este ano. Esse número deve chegar a 12 milhões em 2030 (US National Cancer Institute)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 19h20.

Pesquisadores especializados em câncer alertaram nesta sexta-feira nos EUA que os cortes orçamentários podem bloquear avanços fundamentais na luta contra a doença.

"Os cortes draconianos (aplicados) à pesquisa biomédica vão diminuir nosso progresso em um momento de grande potencial científico e de crescente necessidade em todo o mundo", afirmou a presidente da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), Sandra Swain, na abertura da conferência anual.

O orçamento dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos sofreu uma redução de 20% e se encontra em seu nível mais baixo desde 2001, criticou Swain.

"Mesmo antes dos recentes cortes, nossa pesquisa clínica não tinha o forte financiamento federal que é necessário", disse Swain aos jornalistas.

Além de atingir a pesquisa mais teórica, os cortes podem limitar o número de pacientes de câncer que participam de testes clínicos.

"Nosso sistema de testes clínicos financiados pelo governo federal conseguiu avanços significativos que melhoraram a sobrevivência e a qualidade de vida de milhões de pessoas com câncer, mas esses avanços acontecem em meio ao corte federal do orçamento", explicou.

O gasto público em testes clínicos nos EUA é de pelo menos US$ 243 milhões por ano, enquanto os laboratórios farmacêuticos investem 6 bilhões, afirma a presidente da Alliance for Clinical Trial in Oncology, Monica Bertagnolli.

Mais de 7,6 milhões de pessoas no mundo morrerão de câncer este ano. Esse número deve chegar a 12 milhões em 2030.

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Pesquisadores especializados em câncer alertaram nesta sexta-feira nos EUA que os cortes orçamentários podem bloquear avanços fundamentais na luta contra a doença.

"Os cortes draconianos (aplicados) à pesquisa biomédica vão diminuir nosso progresso em um momento de grande potencial científico e de crescente necessidade em todo o mundo", afirmou a presidente da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), Sandra Swain, na abertura da conferência anual.

O orçamento dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos sofreu uma redução de 20% e se encontra em seu nível mais baixo desde 2001, criticou Swain.

"Mesmo antes dos recentes cortes, nossa pesquisa clínica não tinha o forte financiamento federal que é necessário", disse Swain aos jornalistas.

Além de atingir a pesquisa mais teórica, os cortes podem limitar o número de pacientes de câncer que participam de testes clínicos.

"Nosso sistema de testes clínicos financiados pelo governo federal conseguiu avanços significativos que melhoraram a sobrevivência e a qualidade de vida de milhões de pessoas com câncer, mas esses avanços acontecem em meio ao corte federal do orçamento", explicou.

O gasto público em testes clínicos nos EUA é de pelo menos US$ 243 milhões por ano, enquanto os laboratórios farmacêuticos investem 6 bilhões, afirma a presidente da Alliance for Clinical Trial in Oncology, Monica Bertagnolli.

Mais de 7,6 milhões de pessoas no mundo morrerão de câncer este ano. Esse número deve chegar a 12 milhões em 2030.

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