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Condenado nos EUA criador de site de "vingança pornô"

O jovem americano publicou mais de dez mil fotografias de conteúdo sexual explícito em sua página na Internet para chantagear as vítimas

Hacker usa computador: as fotografias eram tiradas de forma consensual pelo casal, mas, depois, acabavam sendo postadas sem permissão (BrianAJackson/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 07h01.

Paris - Kevin Christopher Bollaert, de 28 anos, foi condenado nesta segunda-feira, nos Estados Unidos , por extorsão e roubo de identidade, após publicar mais de dez mil fotografias de conteúdo sexual explícito em sua página na Internet para chantagear as vítimas.

Bollaert se declarou inocente dos 31 crimes, pelos quais foi acusado em um tribunal de San Diego (Califórnia, sudoeste dos EUA), por administrar o site. Ele poderá ser condenado a até 24 anos de prisão.

O homem foi acusado de criar, em dezembro de 2012, uma página que permitia fazer "upload" de imagens explícitas na rede, sem o consentimento da pessoa envolvida. A técnica é conhecida como "vingança pornô".

O site "transformou a humilhação pública e a traição em uma mercadoria que pode destruir vidas", afirmou a procuradora-geral da Califórnia, Kamala Harris.

As fotografias eram tiradas de forma consensual pelo casal, mas, depois, acabavam sendo postadas sem permissão, pirateadas, ou simplesmente roubadas.

A página de Bollaert também continha os dados da pessoa, seu endereço e página no Facebook.

O acusado criou um segundo site, pelo qual chantageava as vítimas, que entravam em contato para lhe pedir que retirasse as fotos do ar, em troca de cerca de US$ 350. O site lhe rendeu milhares de dólares.

Em outubro de 2013, o governador da Califórnia, Jerry Brown, promulgou uma lei que proíbe as páginas de "vingança pornô".

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Paris - Kevin Christopher Bollaert, de 28 anos, foi condenado nesta segunda-feira, nos Estados Unidos , por extorsão e roubo de identidade, após publicar mais de dez mil fotografias de conteúdo sexual explícito em sua página na Internet para chantagear as vítimas.

Bollaert se declarou inocente dos 31 crimes, pelos quais foi acusado em um tribunal de San Diego (Califórnia, sudoeste dos EUA), por administrar o site. Ele poderá ser condenado a até 24 anos de prisão.

O homem foi acusado de criar, em dezembro de 2012, uma página que permitia fazer "upload" de imagens explícitas na rede, sem o consentimento da pessoa envolvida. A técnica é conhecida como "vingança pornô".

O site "transformou a humilhação pública e a traição em uma mercadoria que pode destruir vidas", afirmou a procuradora-geral da Califórnia, Kamala Harris.

As fotografias eram tiradas de forma consensual pelo casal, mas, depois, acabavam sendo postadas sem permissão, pirateadas, ou simplesmente roubadas.

A página de Bollaert também continha os dados da pessoa, seu endereço e página no Facebook.

O acusado criou um segundo site, pelo qual chantageava as vítimas, que entravam em contato para lhe pedir que retirasse as fotos do ar, em troca de cerca de US$ 350. O site lhe rendeu milhares de dólares.

Em outubro de 2013, o governador da Califórnia, Jerry Brown, promulgou uma lei que proíbe as páginas de "vingança pornô".

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