China usará identidade digital para monitorar habitantes
Governo chinês pretende implantar sistema até 2020 para avaliar atividades online da sua população
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 20h29.
São Paulo - O governo chinês pretende implantar até 2020 um sistema de identidade digital para avaliar o comportamento da população em diversos âmbitos, inclusive nas redes sociais . O projeto está em andamento desde o ano passado, mas só foi divulgado nesta semana no site da Universidade de Oxford.
Denominado Sistema Social de Crédito, o projeto visa reunir informações financeiras, atividades online, como envio de mensagem, sites acessados, tuítes, publicações e compartilhamentos de imagens e vídeos, além de antecedentes criminais de cada indivíduo em um cartão digital.
Críticos do projeto sugerem que isso aumentaria o poder de vigilância do governo de Pequim , dando às autoridades uma ferramenta de análise em massa da população.
O armazenamento de dados dos mais de 1,3 bilhão de chineses seria feito por meio de tecnologia de processamento de big data, capaz de lidar com quantidades gigantescas de informações.
O projeto ambicioso também vai solicitar que as empresas de tecnologia contribuam com o fornecimento de dados dos usuários. Segundo o relatório, gigantes chineses como Baidu e Alilaba já estão de acordo em viabilizar o conteúdo quando solicitado pelas autoridades.
Para o governo chinês, realizar o monitoramento das atividades dos cidadãos não é considerado uma restrição à liberdade de expressão, e sim uma forma de construir uma sociedade igualitária e harmoniosa.
São Paulo - O governo chinês pretende implantar até 2020 um sistema de identidade digital para avaliar o comportamento da população em diversos âmbitos, inclusive nas redes sociais . O projeto está em andamento desde o ano passado, mas só foi divulgado nesta semana no site da Universidade de Oxford.
Denominado Sistema Social de Crédito, o projeto visa reunir informações financeiras, atividades online, como envio de mensagem, sites acessados, tuítes, publicações e compartilhamentos de imagens e vídeos, além de antecedentes criminais de cada indivíduo em um cartão digital.
Críticos do projeto sugerem que isso aumentaria o poder de vigilância do governo de Pequim , dando às autoridades uma ferramenta de análise em massa da população.
O armazenamento de dados dos mais de 1,3 bilhão de chineses seria feito por meio de tecnologia de processamento de big data, capaz de lidar com quantidades gigantescas de informações.
O projeto ambicioso também vai solicitar que as empresas de tecnologia contribuam com o fornecimento de dados dos usuários. Segundo o relatório, gigantes chineses como Baidu e Alilaba já estão de acordo em viabilizar o conteúdo quando solicitado pelas autoridades.
Para o governo chinês, realizar o monitoramento das atividades dos cidadãos não é considerado uma restrição à liberdade de expressão, e sim uma forma de construir uma sociedade igualitária e harmoniosa.