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Brasileiros desenvolvem carregador abastecido pelo joelho

O carregador usa a energia gerada pelo movimento de “ida e volta” que a articulação faz quando se dobra, durante uma caminhada ou uma corrida

O carregador usa a energia gerada pelo movimento de “ida e volta” que a articulação faz quando se dobra, durante uma caminhada ou uma corrida (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2015 às 15h58.

São Paulo - Ainda são raros – se não inexistentes – os smartphones com baterias que aguentam um dia inteiro de uso intenso. Por isso, não é tão incomum ver alguém “preso” à tomada, usando o celular enquanto o dispositivo recupera a carga.

Para fugir dessa “prisão”, alguns usuários já recorrem aos carregadores portáteis. Outros, por sua vez, preferem pensar em métodos diferentes para solucionar esse problema, como foi o caso dos primos Rodrigo Sampaio e Carlos Eduardo Dias.

Os dois cariocas são responsáveis por criar o que batizaram de Projeto Ônix, um carregador de celulares movido a joelho. Ou melhor, abastecido pela energia cinética gerada pelo movimento de “ida e volta” que a articulação faz quando se dobra, durante uma caminhada ou uma corrida, como explicou Sampaio em conversa com INFO.

“A ideia surgiu justamente desse pensamento de não ficar preso à tomada”, disse o jovem de 20 anos, técnico em mecatrônica e futuro estudante de engenharia. Seu primo Dias, por sua vez, é quatro anos mais novo e estuda em um curso técnico de eletrônica.

Hoje em seu quarto protótipo, o projeto consiste de uma espécie de armadura, de um gerador e de um power bank, um nome um pouco mais moderno para as baterias externas.

E o funcionamento é simples: o suporte ajustável mantém a usina portátil presa ao joelho, de forma que ela consegue aproveitar o movimento da articulação para gerar energia cinética e abastecer a bateria. Em resumo, o gadget transforma a parte do corpo em fonte e tomada.

A articulação do meio da perna não é a única que pode ser usada para gerar energia. Ela é a mais eficiente nisso por se dobrar com mais frequência, mas Sampaio ressalta que, se o usuário quiser, pode acoplar o Ônix no cotovelo, por exemplo. Assim, é possível recarregar o celular durante um exercício de levantamento de peso ou algo semelhante.

A bateria que faz parte do projeto é capaz de armazenar até 9 000 mAh, o que, em teoria e desconsiderando a tradicional perda de energia, é suficiente para recarregar a maioria dos smartphones atuais três vezes.

Essa carga toda é alcançada com duas horas e meia a três horas de caminhada, mas quinze minutos de um passeio já são suficientes para ao menos trazer o aparelho de volta à vida. Bem útil em emergências.

Sampaio explicou que o Ônix ainda precisa de alguns ajustes, e a ideia é buscar investidores para levar o projeto adiante e colocá-lo no mercado. Se a dupla receber algum dinheiro já neste ano, o plano é lançar o dispositivo em 2016.

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São Paulo - Ainda são raros – se não inexistentes – os smartphones com baterias que aguentam um dia inteiro de uso intenso. Por isso, não é tão incomum ver alguém “preso” à tomada, usando o celular enquanto o dispositivo recupera a carga.

Para fugir dessa “prisão”, alguns usuários já recorrem aos carregadores portáteis. Outros, por sua vez, preferem pensar em métodos diferentes para solucionar esse problema, como foi o caso dos primos Rodrigo Sampaio e Carlos Eduardo Dias.

Os dois cariocas são responsáveis por criar o que batizaram de Projeto Ônix, um carregador de celulares movido a joelho. Ou melhor, abastecido pela energia cinética gerada pelo movimento de “ida e volta” que a articulação faz quando se dobra, durante uma caminhada ou uma corrida, como explicou Sampaio em conversa com INFO.

“A ideia surgiu justamente desse pensamento de não ficar preso à tomada”, disse o jovem de 20 anos, técnico em mecatrônica e futuro estudante de engenharia. Seu primo Dias, por sua vez, é quatro anos mais novo e estuda em um curso técnico de eletrônica.

Hoje em seu quarto protótipo, o projeto consiste de uma espécie de armadura, de um gerador e de um power bank, um nome um pouco mais moderno para as baterias externas.

E o funcionamento é simples: o suporte ajustável mantém a usina portátil presa ao joelho, de forma que ela consegue aproveitar o movimento da articulação para gerar energia cinética e abastecer a bateria. Em resumo, o gadget transforma a parte do corpo em fonte e tomada.

A articulação do meio da perna não é a única que pode ser usada para gerar energia. Ela é a mais eficiente nisso por se dobrar com mais frequência, mas Sampaio ressalta que, se o usuário quiser, pode acoplar o Ônix no cotovelo, por exemplo. Assim, é possível recarregar o celular durante um exercício de levantamento de peso ou algo semelhante.

A bateria que faz parte do projeto é capaz de armazenar até 9 000 mAh, o que, em teoria e desconsiderando a tradicional perda de energia, é suficiente para recarregar a maioria dos smartphones atuais três vezes.

Essa carga toda é alcançada com duas horas e meia a três horas de caminhada, mas quinze minutos de um passeio já são suficientes para ao menos trazer o aparelho de volta à vida. Bem útil em emergências.

Sampaio explicou que o Ônix ainda precisa de alguns ajustes, e a ideia é buscar investidores para levar o projeto adiante e colocá-lo no mercado. Se a dupla receber algum dinheiro já neste ano, o plano é lançar o dispositivo em 2016.

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