Exame Logo

Brasileiros descobrem bactéria que reduz transmissão de zika

Os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz inseriram a bactéria Wolbachia em ovos de "Aedes aegypti", no âmbito do programa de eliminação da dengue

Aedes aegypti: a bactéria encurtou a vida do mosquito e também reduziu a multiplicação do vírus da dengue, da zika e da chicungunha (Jaime Saldarriaga / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 18h01.

Uma bactéria presente em 60% das espécies de insetos reduz fortemente a capacidade do mosquito 'Aedes aegypti' de transmitir o vírus zika , o que poderia ajudar a combater a epidemia , afirmaram nesta quarta-feira pesquisadores brasileiros.

Os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz inseriram a bactéria Wolbachia em ovos de "Aedes aegypti", no âmbito do programa de eliminação da dengue, segundo o estudo, publicado na revista científica americana Cell Host and Microbe.

A bactéria não só encurtou a vida desses mosquitos, como era esperado, mas também reduziu a multiplicação do vírus da dengue, da zika e da chicungunha. Esses três vírus pertencem à mesma família e são transmitidos pelo "Aedes aegypti".

Os pesquisadores constataram que as fêmeas do mosquito transmitem essa bactéria à sua prole, o que as converte em um agente durável de controle deste principal vetor de infecções, afirmou Luciano Moreira, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Tratam-se dos primeiros resultados deste estudo sobre o vírus da zika.

"A ideia é disseminar na natureza mosquitos Aedes portadores da bactéria Wolbachia durante um período de alguns meses para que copulem com outros mosquitos e lhes transmitam este agente patogênico, substituindo finalmente todas as populações desses insetos", disse Moreira.

A bactéria Wolbachia foi identificada como meio de luta contra as infecções transmitidas por mosquitos em 2005.

Veja também

Uma bactéria presente em 60% das espécies de insetos reduz fortemente a capacidade do mosquito 'Aedes aegypti' de transmitir o vírus zika , o que poderia ajudar a combater a epidemia , afirmaram nesta quarta-feira pesquisadores brasileiros.

Os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz inseriram a bactéria Wolbachia em ovos de "Aedes aegypti", no âmbito do programa de eliminação da dengue, segundo o estudo, publicado na revista científica americana Cell Host and Microbe.

A bactéria não só encurtou a vida desses mosquitos, como era esperado, mas também reduziu a multiplicação do vírus da dengue, da zika e da chicungunha. Esses três vírus pertencem à mesma família e são transmitidos pelo "Aedes aegypti".

Os pesquisadores constataram que as fêmeas do mosquito transmitem essa bactéria à sua prole, o que as converte em um agente durável de controle deste principal vetor de infecções, afirmou Luciano Moreira, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Tratam-se dos primeiros resultados deste estudo sobre o vírus da zika.

"A ideia é disseminar na natureza mosquitos Aedes portadores da bactéria Wolbachia durante um período de alguns meses para que copulem com outros mosquitos e lhes transmitam este agente patogênico, substituindo finalmente todas as populações desses insetos", disse Moreira.

A bactéria Wolbachia foi identificada como meio de luta contra as infecções transmitidas por mosquitos em 2005.

Acompanhe tudo sobre:DengueDoençasEpidemiasZika

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame