Brasil terá 1 computador por habitante até 2016, diz FGV
Existem, atualmente, 118 milhões de computadores pessoais em uso no país, o equivalente a 3 máquinas para cada 5 habitantes, revelou estudo da FGV
Gabriela Ruic
Publicado em 18 de abril de 2013 às 14h53.
São Paulo – O número de computadores em uso no Brasil saltou de 99 milhões em 2012 para 118 milhões em 2013, atingindo uma média de 3 máquinas para cada 5 habitantes. Até 2016, o país terá 200 milhões de computadores, o equivalente a um PC por pessoa. Estes números foram revelados pela 24ª Pesquisa Anual do Uso de TI, divulgada na manhã de hoje pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) em São Paulo.
De acordo com o cenário analisado pela FGV, a situação dos computadores pessoais no país é positiva e a categoria seguirá crescendo. O grande responsável por isso, constatou o estudo, é o tablet . Do total de PCs em uso no país, 5 milhões são tablets.
A edição 2013 do estudo marca a primeira vez que a equipe liderada pelo Professor Fernando S. Meirelles incluiu estes dispositivos móveis aos computadores. Uma mudança importante uma vez que a maioria das pesquisas considera os tablets como uma categoria independente dos PCs.
Segundo com Meirelles, a decisão de veio depois de uma análise do uso que os consumidores têm feito deste dispositivo. “Percebemos que uma percentagem muito grande destes usuários está substituindo os PCs por tablets”, constatou o Professor. Na sua visão, tablets e desktops são utilizados com o mesmo propósito, o que torna a segmentação em categorias diferentes injustificável.
Mas, além de impulsionar o crescimento das vendas dos computadores, a inclusão dos tablets ajudou ainda a antecipar as previsões de penetração dos PCs em território nacional. Na edição 2012 do estudo, a estimativa era que o país iria atingir 200 milhões de computadores (1 para cada habitante) apenas em 2017. Agora, espera-se que isso aconteça já em 2016.
O estudo também produziu um retrato da evolução dos computadores pessoais no país. Em 1988, ano da primeira edição do estudo, o país contava com apenas 1 milhão de PCs. Já em 2000, este número saltou para 10 milhões e seguiu crescendo até bater a marca de 99 milhões no ano passado, duas máquinas para cada três habitantes.
Incluindo ao foco da atenção do estudo a penetração de outros dispositivos, como telefones (móveis e fixos) e televisões, o Brasil se revelou acima da média mundial, conforme pontuado por Meirelles. Enquanto em âmbito mundial a base em uso de computadores, telefones e televisões é de 40%, 115% e 67%, respectivamente, no Brasil a percentagem salta para 60%, 156% e 92%. Nos Estados Unidos, a penetração destas três categorias é ainda maior: 120%, 156% e 140%.
São Paulo – O número de computadores em uso no Brasil saltou de 99 milhões em 2012 para 118 milhões em 2013, atingindo uma média de 3 máquinas para cada 5 habitantes. Até 2016, o país terá 200 milhões de computadores, o equivalente a um PC por pessoa. Estes números foram revelados pela 24ª Pesquisa Anual do Uso de TI, divulgada na manhã de hoje pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) em São Paulo.
De acordo com o cenário analisado pela FGV, a situação dos computadores pessoais no país é positiva e a categoria seguirá crescendo. O grande responsável por isso, constatou o estudo, é o tablet . Do total de PCs em uso no país, 5 milhões são tablets.
A edição 2013 do estudo marca a primeira vez que a equipe liderada pelo Professor Fernando S. Meirelles incluiu estes dispositivos móveis aos computadores. Uma mudança importante uma vez que a maioria das pesquisas considera os tablets como uma categoria independente dos PCs.
Segundo com Meirelles, a decisão de veio depois de uma análise do uso que os consumidores têm feito deste dispositivo. “Percebemos que uma percentagem muito grande destes usuários está substituindo os PCs por tablets”, constatou o Professor. Na sua visão, tablets e desktops são utilizados com o mesmo propósito, o que torna a segmentação em categorias diferentes injustificável.
Mas, além de impulsionar o crescimento das vendas dos computadores, a inclusão dos tablets ajudou ainda a antecipar as previsões de penetração dos PCs em território nacional. Na edição 2012 do estudo, a estimativa era que o país iria atingir 200 milhões de computadores (1 para cada habitante) apenas em 2017. Agora, espera-se que isso aconteça já em 2016.
O estudo também produziu um retrato da evolução dos computadores pessoais no país. Em 1988, ano da primeira edição do estudo, o país contava com apenas 1 milhão de PCs. Já em 2000, este número saltou para 10 milhões e seguiu crescendo até bater a marca de 99 milhões no ano passado, duas máquinas para cada três habitantes.
Incluindo ao foco da atenção do estudo a penetração de outros dispositivos, como telefones (móveis e fixos) e televisões, o Brasil se revelou acima da média mundial, conforme pontuado por Meirelles. Enquanto em âmbito mundial a base em uso de computadores, telefones e televisões é de 40%, 115% e 67%, respectivamente, no Brasil a percentagem salta para 60%, 156% e 92%. Nos Estados Unidos, a penetração destas três categorias é ainda maior: 120%, 156% e 140%.