Benq monta estratégia para firmar posição no mercado brasileiro
A fabricante taiwanesa de equipamentos eletrônicos montou uma estratégia para tornar a marca conhecida no Brasil
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h34.
A Benq do Brasil montou uma estratégia para brigar pelas primeiras posições no mercado brasileiro de scanners, projetores multimídia e mídia eletrônica (CDs, DVDs, etc.). Para esse ano, planejou a expansão da estrutura de distribuição, criada em 2001, quando a empresa chegou ao Brasil. Hoje, a companhia conta com nove parceiros. "Não estipulamos um número de novos parceiros que queremos ter", afirma o novo diretor da Benq para o Brasil, Orlando Sodré. O objetivo é agregar distribuidores especializados (para equipamentos profissionais e de alto valor como os projetores) e regionais para tornar a marca taiwanesa conhecida entre os brasileiros. Se o plano funcionar e a demanda crescer conforme o estimado, o presidente da empresa para América Latina, Peter Tan, prevê que, no final de 2005, a Benq estará entre as três marcas mais compradas no Brasil.
Apesar de ter diversas linhas de produtos, a companhia não sabe ainda quando trará ao país alguns segmentos de telefone celular e televisão. Importar os produtos, como é feito com os projetores, câmeras digitais, monitores e teclados e MP3 players, não é possível. "Os tributos tornam o preço impraticável", diz Sodré. No caso dos telefones móveis, há mais um empecilho. A homologação dos aparelhos pela Agência Nacional de Telecomunicações demora quase meio ano. "Os celulares são uma segunda prioridade", afirma o presidente para América Latina.
Produzir no Brasil seria uma opção para trazer esses segmentos. A possibilidade, entretanto, ainda é remota, pois faltam estudos de viabilidade econômica e a procura de parceiros para a montagem dos equipamentos (que seriam importados no sistema CKD kits com as peças prontas). Das quatro fábricas, três estão na Ásia (Taiwan, China e Malásia) e uma na América Latina (México).
Sem falar em números regionais, o presidente da Benq divulgou a expectativa da empresa de crescer 14,3% em termos de faturamento. Em 2003, a fabricante faturou 7 bilhões de dólares. Para esse ano, a previsão é uma receita bruta de 8 bilhões.
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Benq Corporation