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Após 25 anos sem novidades, novo antibiótico é descoberto

Cientistas descobriram em amostra de gramado nos EUA substância capaz de combater infecções que matam centenas de milhares de pessoas todos os anos

Superbactérias: elas são capazes de sobreviver a quase todas as drogas existentes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 16h23.

São Paulo - O ano começou com uma excelente notícia na busca por novos antibióticos, uma área carente de grandes novidades há pelo menos 25 anos.

Cientistas descobriram em uma amostra de gramado do Maine, nos Estados Unidos, uma substância capaz de combater infecções que matam centenas de milhares de pessoas todos os anos.

Chamada teixobactina, a droga ainda não foi testada em humanos, mas curou todos os camundongos infectados que a receberam.

A bactéria utilizada no experimento costuma matar 90% dos animais.

Segundo Kim Lewis, um dos autores da descoberta, publicada na Nature, o antibiótico deve ser usado da forma mais ampla possível, caso chegue ao estágio final de desenvolvimento, por ser "exepcionalmente bem protegido contra o desenvolvimento de resistência" das bactérias.

Isso acontece, segundo Lewis, porque a teixobactina ataca diversas áreas vitais do alvo, como as paredes celulares, minimizando sua capacidade de resistir.

A notícia da descoberta é especialmente importante porque, apesar de novos antibióticos não terem sido encontrados nas últimas décadas, as bactérias evoluíram fenomenalmente em resistência, dando origem às chamadas "superbactérias", capazes de sobreviver a quase todas as drogas existentes.

Por causa disso, doenças consideradas facilmente tratáveis voltaram a causar grande preocupação e a matar milhares de pessoas.

Um dos fatores que complicam a busca por novos antibióticos é que eles podem ser encontrados nos lugares mais improváveis da natureza.

Isso leva pesquisadores a verdadeiras caçadas microscópicas pelo mundo. Um dos últimos antibióticos descobertos, por exemplo, foi encontrado no solo da base do Monte Ararate, na Turquia.

Agora, segundo Lewis, deve levar de 5 a 6 anos até a teixobactina chegar ao mercado.

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Chamada teixobactina, a droga ainda não foi testada em humanos, mas curou todos os camundongos infectados que a receberam.

A bactéria utilizada no experimento costuma matar 90% dos animais.

Segundo Kim Lewis, um dos autores da descoberta, publicada na Nature, o antibiótico deve ser usado da forma mais ampla possível, caso chegue ao estágio final de desenvolvimento, por ser "exepcionalmente bem protegido contra o desenvolvimento de resistência" das bactérias.

Isso acontece, segundo Lewis, porque a teixobactina ataca diversas áreas vitais do alvo, como as paredes celulares, minimizando sua capacidade de resistir.

A notícia da descoberta é especialmente importante porque, apesar de novos antibióticos não terem sido encontrados nas últimas décadas, as bactérias evoluíram fenomenalmente em resistência, dando origem às chamadas "superbactérias", capazes de sobreviver a quase todas as drogas existentes.

Por causa disso, doenças consideradas facilmente tratáveis voltaram a causar grande preocupação e a matar milhares de pessoas.

Um dos fatores que complicam a busca por novos antibióticos é que eles podem ser encontrados nos lugares mais improváveis da natureza.

Isso leva pesquisadores a verdadeiras caçadas microscópicas pelo mundo. Um dos últimos antibióticos descobertos, por exemplo, foi encontrado no solo da base do Monte Ararate, na Turquia.

Agora, segundo Lewis, deve levar de 5 a 6 anos até a teixobactina chegar ao mercado.

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