Mascote do Android: a última versão do Android, o Jelly Bean, é considerada a mais segura do sistema (Getty Images/John Shearer)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 14h15.
São Paulo – Cientistas da computação descobriram uma fraqueza na aplicação de segurança do Android 4.2, que foi incluída pelo Google recentemente com o objetivo de ajudar na detecção de apps maliciosos em seus dispositivos.
A última versão do Android, o Jelly Bean, é considerada a mais segura do sistema. Com o Android 4.2 o Google integrou uma ferramenta única e poderosa à plataforma, que faz uma varredura por códigos maliciosos dentro de aplicativos que são instalados no dispositivo do usuário.
No entanto, um estudo conduzido por cientistas da Universidade NC State detectou algumas falhas nesta proteção.
Durante os testes, o serviço de verificação do Google identificou apps maliciosos apenas 15,32% das vezes; para efeito de comparação, programas antivírus tem uma taxa de detecção em média entre 51% e 100%.
O experimento utilizou 1.260 amostras de malware, sendo que a ferramenta de segurança embutida no Android 4.2 identificou apenas 193 delas.
“Ao introduzir este novo serviço no Android 4.2, o Google mostrou seu comprometimento com a melhora contínua da segurança no Android. Com base na nossa avaliação, acreditamos que este serviço ainda está crescendo e existe muito espaço para sua melhoria”, afirmou Xuxian Jiang, professor da Universidade NC State.
Os pesquisadores também fazem uma ressalva: usuários comuns não tendem a enfrentar problemas com malware em seus aparelhos, uma vez que estes códigos maliciosos só são encontrados em software pirateados.