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Taxa de juro para empresas atinge menor percentual da história, diz Anefac

A taxa passou de 3,06% ao mês em maio para 3% em junho - menor já registrada. Já para pessoas físicas os juros passaram de 5,69% para 5,65% 

Juros: queda se dá pela redução da taxa Selic e continuidade do movimento de afrouxamento monetário, além das operações de crédito com juros baixos e aportes do governo para pagamento das folhas das empresas pequenas e médias (Getty Images/Getty Images)

Juros: queda se dá pela redução da taxa Selic e continuidade do movimento de afrouxamento monetário, além das operações de crédito com juros baixos e aportes do governo para pagamento das folhas das empresas pequenas e médias (Getty Images/Getty Images)

NF

Natália Flach

Publicado em 9 de julho de 2020 às 13h10.

Última atualização em 9 de julho de 2020 às 13h11.

Pelo terceiro mês consecutivo, as taxas de juros de operações de crédito caíram. Com uma redução de 0,06 ponto percentual, a taxa média de juros para empresas atingiu o menor percentual da série histórica, de acordo com levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa passou de 3,06% (43,58% ao ano) em maio para 3% (42,58% ao ano) em junho.

Por sua vez, a taxa média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,04 ponto percentual, passando de 5,69% (94,27% ao ano) em maio para 5,65% em junho (93,39% ao ano), sendo este o menor patamar desde dezembro de 2013, de acordo com . Das seis linhas pesquisadas, duas mantiveram suas taxas em junho – juros do comércio e CDC de bancos para automóveis –, enquanto as demais foram reduzidas.

A explicação, segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Anefac e responsável pela pesquisa, se dá pela redução da taxa Selic e continuidade do movimento de afrouxamento monetário, além das operações de crédito com juros baixos e aportes do governo para pagamento das folhas das empresas pequenas e médias. Também reflete a renegociação de dívidas com juros menores.

"Para os próximos meses, tendo em vista a piora do cenário econômico com maior risco de crédito e da elevação da inadimplência, a tendência é que as taxas de juros possam ser elevadas. No entanto, algumas ações do BC podem amenizar estas altas, como redução de impostos, compulsórios e reduções da Selic”, diz em nota.

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