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Mercado imobiliário carioca vive seu melhor momento desde 2016
Depois de cinco anos de apatia, o mercado reage com alta de 64% nas vendas de imóveis novos e de 20% nos lançamentos. A boa notícia é que os preços ainda estão começando a reagir
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(Leonardo Yorka/Exame)
Publicado em 19 de agosto de 2021 às, 05h39.
O mercado imobiliário no Rio de Janeiro vive seu melhor momento desde 2016, quando a cidade foi sede da Olimpíada. Os números atestam o aquecimento do setor: em julho foi registrado um crescimento de 26% no número de vendas residenciais na comparação com o mesmo período de 2020. No acumulado do ano, a alta é ainda maior, de 64,4% na comparação com o ano anterior, segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio).
Com a reação das vendas e a redução gradual do estoque de imóveis nos últimos anos, os lançamentos voltaram na cidade. Houve um aumento de 20% nos primeiros cinco meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. A boa notícia para quem pensa em comprar um imóvel é que os preços começam a reagir — a alta é de 2,3% nos 12 meses até julho, de acordo com a FipeZap —, mas ainda estão muito abaixo da inflação ao consumidor, que chegou a 8,99% nesse intervalo, pelo IPCA.
Para entender a consistência da retomada, é preciso voltar no tempo. A cidade teve um boom de lançamentos de imóveis com a euforia da realização tanto da Copa do Mundo em 2014 quanto da Olimpíada dois anos depois. Foi um período com investimentos em infraestrutura na cidade, como o Porto Maravilha, a extensão do metrô até a Barra da Tijuca e das linhas de BRT.
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Nessa época, o Rio virou palco de um grande canteiro de obras e os preços dos imóveis dispararam, com valorização até acima de 200%. Com os preços nas alturas, a demanda por imóveis não acompanhou a oferta. “A partir de 2016, o mercado parou. Os lançamentos não aconteciam porque o estoque era muito grande. Além disso, houve um aumento dos distratos [devoluções de imóveis]”, diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.
Com o estoque elevado, os preços dos imóveis passaram a cair. Segundo dados da FipeZap, em junho de 2015 o preço médio do metro quadrado na cidade era de 10.750 reais. No mesmo mês neste ano, estava em 9.545 reais. “A incorporadora que lançou imóvel e não vendeu tem de pagar IPTU, condomínio e quitar os empréstimos. Acaba sendo obrigada a vender e reduz o preço. E o mercado secundário acompanha”, diz Tiago Galdino, diretor financeiro do Imovelweb.
Com preços mais atraentes, taxas de crédito imobiliário ainda nos menores patamares da história apesar da alta da Selic e busca por imóveis reagindo na pandemia, a cidade entra em um novo ciclo de crescimento. Os lançamentos se concentram na zona sul por abrigar os bairros mais desejados por compradores e os mais disputados pelas incorporadoras, como Leblon, Ipanema, Copacabana e Lagoa. Mas também houve alta de imóveis novos na Barra da Tijuca (zona oeste).
Além das regiões tradicionais, uma das apostas das incorporadoras é o projeto Reviver Centro, do prefeito Eduardo Paes (PSD), que prevê a revitalização da região central e da Lapa, com incentivos à moradia e à conversão de imóveis comerciais em unidades residenciais. É uma retomada que inclui áreas como a do Porto Maravilha. O primeiro residencial construído no local, com 470 apartamentos, foi inteiro vendido em menos de um mês. “Eram apartamentos de 300.000 reais. Foi um sucesso. Isso mostra a demanda aquecida”, afirma Schneider.
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