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Iván Duque, novo presidente da Colômbia, de centro-direita, e Andrés Manuel López Obrador, presidente eleito no México, de centro-esquerda: em cada um dosdois países, os candidatos vencedores tiveram de ganhar a confiança de um eleitorado cansado dos políticos tradicionais envolvidos em escândalos de corrupção | Daniel Garzon Herazo/Getty Images e T.J. Kirkpatrick/Getty Images /
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2018 às 17h13.
Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 19h23.
Da Cidade do México a Santiago, no Chile, a América Latina vive uma transição política em 2018. Seis das mais importantes nações da região -— incluindo o Brasil — realizam ou já realizaram eleições recentemente para escolher os novos chefes de Estado que comandarão seus países nos próximos anos. Entre os cinco que já elegeram novos presidentes, três optaram por candidatos de partidos de direita ou centro-direita. Um dos exemplos recentes é a Colômbia. O novo presidente, Iván Duque -— que assumiu o cargo em 7 de agosto —, derrotou o opositor Gustavo Petro, primeiro candidato esquerdista a chegar ao segundo turno no país. Com 42 anos, Duque é o governante mais jovem que a Colômbia já teve. E, apesar de ter sido eleito pelo partido do ex-presidente Álvaro Uribe, ele é um nome novo na política.