Revista Exame

Dados e Ideias | O valor da estabilidade

Segundo estudo da Mercer, a estabilidade no trabalho se tornou um dos principais desejos dos executivos, preocupados com a automação

Escritório da montadora Audi, em São Paulo: a estabilidade no emprego pesa mais do que os benefícios para a retenção de talentos (Paulo Santos/Exame)

Escritório da montadora Audi, em São Paulo: a estabilidade no emprego pesa mais do que os benefícios para a retenção de talentos (Paulo Santos/Exame)

AJ

André Jankavski

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 05h16.

Última atualização em 5 de dezembro de 2019 às 10h12.

Crachá, holerite e contrato de trabalho assinado. Num momento em que o mercado de trabalho global passa por profundas mudanças, a estabilidade aparece como item-chave para os profissionais entrarem ou permanecerem em uma empresa. É o que mostra uma pesquisa realizada pela consultoria Mercer com 7.300 executivos seniores e lideranças de recursos humanos de 16 países.

Atualmente, a promessa de um emprego estável, que permita planejar a carreira no médio prazo, é o principal fator de atração e retenção de talentos. Políticas de benefícios e de desenvolvimento também continuam importantes para uma companhia não perder funcionários valiosos para a concorrência. Porém, uma preocupação é latente: a automação.

Um em cada três empregados teme que suas funções deixem de existir, segundo a Mercer. O receio é compreensível. Dos executivos ouvidos, 88% acreditam que até 2022 a empresa passará por alguma disrupção tecnológica e 72% creem que as companhias planejam aumentar os processos de automação.


FINANÇAS

Fiéis aos bancões

Agência do Bradesco: bancos continuam à frente das fintechs | Antonio Milena

Os brasileiros não abandonaram os bancões, mesmo depois de abrir contas em bancos digitais. Uma pesquisa da consultoria Kantar, em parceria com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, aponta que 82% dos 1.000 entrevistados usam serviços financeiros de instituições tradicionais.

Desse total, mais da metade também é cliente de fintechs. Apenas 9% dos brasileiros têm conta somente em bancos digitais. Quando se trata de microempreendedores, o apego aos bancões é ainda maior. Um estudo da criadora de startups Fisher Venture Builder com mais de 3.800 pequenos empresários mostra que 76% deles têm conta em instituições tradicionais, 12% em fintechs e o restante mantém as duas opções.

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