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Como esta startup de logística convenceu investidores a aportar R$ 100 milhões

Aporte da Cobli foi liderado pela gestora Fifth Wall e pelo IFC, do Banco Mundial

Parker Treacy e Rodrigo Mourad, da Cobli: informações valiosas (Divulgação/Divulgação)

Parker Treacy e Rodrigo Mourad, da Cobli: informações valiosas (Divulgação/Divulgação)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 28 de julho de 2023 às 06h00.

Última atualização em 31 de julho de 2023 às 17h57.

A startup de logística Cobli captou 100 milhões de reais num aporte liderado pela gestora Fifth Wall e pelo IFC, do Banco Mundial, neste mês. Desde a fundação, em 2017, a empresa levantou 350 milhões de reais. De São Paulo, a Cobli usa inteligência artificial para sugerir aos 5.000 clientes, entre eles grandes como a locadora de veículos Localiza e a varejista online Mobly, jeitos mais eficientes de entregar produtos.

A montanha de dados monitorados pela Cobli ajudou a vencer resistências dos investidores. “No início da empresa, havia dúvidas se o modelo de negócios seria validado”, diz o paulistano Rodrigo Mourad, fundador da empresa ao lado do americano Parker Treacy. “Hoje, temos uma base grande de clientes e dados, o que favorece a atração de recursos.” Após o aporte, a empresa quer crescer cinco vezes até 2027.

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