Revista Exame

Metade dos brasileiros não associa nenhuma marca à diversidade

47% dos consumidores não lembram espontaneamente de nenhuma marca que promove assuntos ligados à diversidade. Eis aí uma oportunidade

Salão de beleza do centro de pesquisa da L’Oréal no Rio de Janeiro: diversidade de produtos | Aline Massuca /

Salão de beleza do centro de pesquisa da L’Oréal no Rio de Janeiro: diversidade de produtos | Aline Massuca /

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2018 às 05h00.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 05h00.

salão de beleza retratado na foto acima é um dos espaços do centro de pesquisas e inovação da multinacional francesa de cosméticos L’Oréal, inaugurado em outubro de 2017 no Rio de Janeiro, com investimento de 160 milhões de reais. O objetivo é testar produtos novos, como os específicos para cabelos crespos. Há quase uma década, a L’Oréal conduz pesquisas no Brasil, mas até então se limitava a adaptar a demandas locais as fórmulas criadas em outros países. “Criar produtos para a diversidade de pessoas no Brasil é uma oportunidade de desenvolver inovações para o mundo inteiro”, diz Delphine Allard, diretora de pesquisa e inovação da L’Oréal. Dos 66 tons de pele que a companhia identificou no mundo, 55 foram encontrados no Brasil. Na Índia, por exemplo, descobriu 41; na Espanha, 25. Por aqui também se vê uma grande variedade em cabelos. A empresa percorreu 22 países e só no Brasil reconheceu oito classes diferentes de fios, baseadas na forma e na curvatura. A ideia é avançar nessas nuances e lançar mais produtos específicos. No ano passado, a L’Oréal colocou no mercado as linhas Diva de Crespos e Diva de Cachos, pela marca local Niely, adquirida em 2014.

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