Acidente no golfo do México: a BP, agora, luta para sobreviver (U.S. Navy/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h38.
O futuro da Petrobras, como é do conhecimento geral, está ligado diretamente ao grau de sucesso de suas operações em alto-mar, sobretudo após a descoberta e o começo da exploração das reservas localizadas nas profundezas extremas do pré-sal. É aí que vai batalhar sua sobrevivência e sua prosperidade - uma partida que, obviamente, tem consequências não apenas para ela, como empresa, mas para o bem-estar do próprio país, quando se leva em conta o peso da indústria do petróleo no desenvolvimento econômico necessário para os anos que se abrem aí à frente. Esse futuro carrega muitas interrogações. Uma delas, dramaticamente, acaba de ser trazida para o primeiro plano das atenções: a segurança ambiental, área em que calamidades como a que está ocorrendo em torno das operações da BP no golfo do México expõem a perturbadora vulnerabilidade inerente à exploração do petróleo em águas profundas. Os riscos dessa atividade, hoje em dia, já não se limitam à escala dos prejuízos que um megavazamento de óleo impõe à natureza. Falhas desse porte, na verdade, podem agora fazer diferença de vida ou morte para a empresa envolvida nelas.