Galindo, da Kroton: calhamaço com dados de cada aluno para tentar provar que segue as regras do Fies (Lia Lubambo/Divulgação)
Ana Paula Ragazzi
Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 05h55.
Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 09h20.
São Paulo — O dia 24 de outubro tinha tudo para ser tranquilo para Rodrigo Galindo, presidente do grupo de ensino superior Kroton. Maior empresa de educação do mundo, a Kroton faria naquele dia seu encontro anual com investidores. Normalmente, essa é a hora em que Galindo brilha — a Kroton habituou-se a dar boas notícias a seus acionistas. Suas ações subiram 215% nos últimos quatro anos. Mas alguém estava querendo bagunçar o dia. Na véspera do “Kroton Day”, um e-mail anônimo escrito em inglês começou a circular entre os acionistas da empresa.