Revista Exame

Diversão e interação social

A quarentena impulsionou o mercado de jogos no mundo, e eles viraram um meio de manter contato com os amigos

Games: setor de jogos eletrônicos tem crescido durante a quarentena (Ilustração: Vecteezy/Exame)

Games: setor de jogos eletrônicos tem crescido durante a quarentena (Ilustração: Vecteezy/Exame)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 21 de maio de 2020 às 05h00.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 13h02.

Durante a quarentena, os jogos eletrônicos ganharam ainda mais espaço. O serviço por assinatura da Microsoft, Xbox Game Pass, atingiu 10 milhões de assinantes e o tempo que as pessoas passam jogando dobrou em março e abril. “As pessoas estão utilizando os jogos para manter relações sociais”, diz Bruno Motta, gerente sênior de marketing do Xbox Brasil.

Nos Estados Unidos, o mercado de games atingiu receita recorde de 11 bilhões de dólares no primeiro trimestre, segundo a consultoria NPD. É um movimento que favorece a japonesa Nintendo, que vendeu 2,4 milhões de unidades do videogame Switch no primeiro trimestre, 63% mais do que um ano atrás.

O aumento é puxado pelo lançamento do jogo Animal Crossing, que alcançou 13 milhões de jogadores. O jogo League of Legends, da Riot Games, também cresceu. “Houve aumento de até 25% de jogadores. Com mais tempo livre, as pessoas passaram a jogar mais”, diz Roberto Iervolino, gerente-geral da empresa no Brasil.

A consultoria Statista prevê um faturamento global de 92 bilhões de dólares neste ano, 11% mais do que em 2019. Francisco Clemente, sócio-líder de mídia e esportes da KPMG no Brasil, acredita que a onda não será passageira. “A tendência vai continuar forte. As pessoas adquiriram novos hábitos”, diz.  

Ilustração: Vecteezy
Acompanhe tudo sobre:CoronavírusGames

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025