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Caminhoneiros adotam plataformas que conectam a carga ao motorista

O crescimento do comércio eletrônico no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus criou novas soluções em transportes

Entregas: a demanda por frete rodoviário caiu 17,5% em abril em relação a março (Denis Freitas/Exame Hoje)

Entregas: a demanda por frete rodoviário caiu 17,5% em abril em relação a março (Denis Freitas/Exame Hoje)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 4 de junho de 2020 às 05h30.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 12h46.

A covid-19 está forçando o setor de logística a se tornar mais ágil, eficiente e digital. Com lojas fechadas e várias indústrias paralisadas, a demanda por frete rodoviário caiu 17,5% em abril em relação a março, segundo a Repom, que oferece soluções de gestão e pagamento de despesas para frota própria e terceirizada. O setor vem buscando mais segurança e eficiência. No lugar de ficar aguardando uma chamada no centro de distribuição, o caminhoneiro está usando plataformas que conectam a carga ao motorista.

“É muito mais conveniente”, diz Bruno Hacad, diretor de operações da FreteBras, plataforma de transporte de cargas que viu o número de cadastros crescer 118% entre janeiro e abril em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a 400.000 motoristas. Já a Freto foi de 70.000 para 100.000 motoristas, alta de 43%, e de 170.000 veículos cadastrados para 250.000, crescimento de 50%.

O comércio eletrônico ajudou a mitigar parte dessa queda, impulsionando empresas de logística voltadas para a entrega de última milha, por exemplo. As lojas físicas de grandes redes, como Magazine Luiza, transformaram-se em centros de distribuição para o comércio eletrônico. Esse avanço não tem volta.

(Arte/Exame)

*Matéria atualizada às 16h para atualização dos números da plataforma Freto.

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