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Disparada do ouro na pandemia impulsiona garimpo ilegal na Amazônia

A crise econômica gerada pela pandemia fez com que o metal atingisse valor recorde. O efeito colateral é sentido na Amazônia

Garimpo: Milhares de garimpeiros chegaram recentemente  à região amazônica para a extração ilegal do ouro (André Dib/Pulsar)

Garimpo: Milhares de garimpeiros chegaram recentemente à região amazônica para a extração ilegal do ouro (André Dib/Pulsar)

CA

Carla Aranha

Publicado em 4 de junho de 2020 às 05h32.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 12h43.

Com a crise econômica mundial deflagrada pelo coronavírus, mais do que nunca os investidores olham para o ouro como um ativo seguro e estável. Em abril, a cotação da onça troy, medida utilizada na negociação da commodity, equivalente a 31 gramas, atingiu mais de 1.750 dólares. É o maior valor desde o final de 2012. A tendência é que o ouro continue valorizado, em razão dos distúrbios financeiros causados pela pandemia. O Brasil já vem sentindo os efeitos da disparada do preço do ouro — para o bem e para o mal.

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