Revista Exame

Em transformação, mercado automotivo mostra novidades sobre mobilidade

O automóvel não morreu — pelo contrário. Discussões sobre mobilidade e novas formas de uso estão transformando o mercado. Confira a seguir as principais novidades do ano

O Volvo XC40 é o modelo mais vendido da marca no Brasil (Divulgação/Divulgação)

O Volvo XC40 é o modelo mais vendido da marca no Brasil (Divulgação/Divulgação)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 15 de julho de 2021 às 05h03.

A indústria automotiva parece ter engatado e, depois de passar por buracos, lombadas e terrenos acidentados, desliza novamente com certa suavidade. No mês passado foram licenciados 182.400 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em todo o país.

O número representa um avanço de 37% em relação ao mesmo mês do ano passado. Claro, é preciso levar em conta o contexto de início de pandemia. Ainda assim, é sinal de uma recuperação consistente. No balanço do semestre houve avanço de 32,8%, com um total de 1,07 milhão de unidades vendidas.

Os dados poderiam ser ainda melhores, não fosse a falta de semicondutores, que em junho chegou a provocar paralisação da produção de General Motors e Volkswagen, dois dos três maiores fabricantes de veículos do país.

A pior fase do segmento, no entanto, parece ter ficado no retrovisor. A estrada que se enxerga ao longe é mais promissora. As discussões sobre sustentabilidade e mobilidade urbana davam a impressão de estar relegando o carro à condição de pária, uma espécie de cigarro dos novos tempos.

Veio a pandemia, o incentivo a viagens por destinos nacionais, a necessidade de segurança em saúde nos meios de transporte, e o automóvel passou a ser visto de outra forma por uma geração jovem, a princípio indiferente ao carro como símbolo de independência.

Uma pesquisa da consultoria EY com 3.300 consumidores em nove países mostrou que 32% das pessoas que não tinham veículos disseram que pretendem comprar um carro nos próximos seis meses. Cerca de metade desses compradores potenciais são millennials. Conta aqui a chegada de novas tecnologias. A interação por meios digitais só cresceu nesses meses de isolamento. Trabalho, estudo, relação com amigos... Tudo hoje é feito por telas.

 Não por coincidência, a conectividade é o principal investimento das montadoras, principalmente no segmento mais premium. E não só isso. Marcas como a alemã BMW estão cada vez mais presentes no ecossistema das novas gerações, na comunicação ou mesmo em vendas. Leia-se Facebook, Instagram, Amazon, Mercado Livre. No começo de junho, a montadora alemã lançou o novo M3 no TikTok. Aliás, as fabricantes premium não têm do que reclamar. BMW, Porsche e Volvo nunca venderam tanto como agora.

Nesse segmento de luxo, os carros eletrificados são a grande vedete, mas ainda limitados a trendsetters­ com bom poder aquisitivo. Em termos de estilo há poucas novidades: os SUVs ainda reinam, mais no asfalto do que na lama. Confira a seguir os destaques do ano. Apontamos ainda algumas sugestões de roteiros de passeio. Aperte os cintos, deixe o celular de lado, não sem antes sintonizar uma boa música pelo CarPlay ou pelo Android Auto, e boa viagem.


Para entrar na lama (mesmo)

(Divulgação/Divulgação)

Ford Bronco Sport

Talvez o nome Bronco não remeta a tantas memórias dos consumidores brasileiros, mas, nos Estados Unidos, é como reviver um dos utilitários mais brutos já produzidos. Tudo bem que o Bronco Sport não é exatamente a reencarnação do modelo original, lançado na década de 1960. Só que, mesmo assim, o modelo atualizado recebeu equipamentos suficientes para encarar com certa valentia estradas de terra e trechos acidentados, como é o caso do sistema de tração nas quatro rodas, do seletor de modos de condução para sete diferentes tipos de terreno e do bloqueio do diferencial traseiro.

Oferecido em versão única, o SUV tem motor 2.0 turbo de 240 cv e algumas sacadas inteligentes para a convivência no dia a dia, a exemplo do porta-malas com acesso pelo vidro traseiro e divisória ajustável; as tomadas com padrão doméstico; os porta-objetos sob o assento dos bancos; o controle de diversas funções por aplicativo; o sistema de carregamento sem fio para celular; e até câmera dianteira 180 graus. Em relação à segurança, não faltam piloto automático adaptativo com reconhecimento das sinalizações de trânsito, frenagem com detecção de pedestres e alerta de pontos cegos.

▶ R$ 264.690


(Divulgação/Divulgação)

Jeep Compass

Não é segredo que o Compass deitava e rolava no segmento — e garantiu a liderança, com folga, desde que foi lançado. Só que o SUV ganhou uma leve atualização para garantir a vantagem diante dos novos rivais. E talvez nem dê para notar por fora: mudaram faróis, para-choques e outros detalhes discretos.

Mas basta abrir as portas para ver algumas das principais diferenças, já que o painel foi redesenhado, com central multimídia flutuante e quadro de instrumentos digital. Também esqueça o fôlego “água com açúcar”, já que o novo motor 1.3 turbo tem bom desempenho (e há também opções a diesel para trilhas). As versões mais caras têm até condução semiautônoma.

▶ A partir de R$ 148.264


Para entrar na lama (mas nem tanto)

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Volkswagen Taos

Brigar com o líder do segmento — ou seja, o Jeep Compass — não é missão fácil, mas é exatamente essa a meta do novo Volkswagen Taos. O visual não muda tanto em relação aos outros SUVs da marca e até lembra uma versão encolhida do Tiguan Allspace. Mas também existem traços próprios na personalidade do utilitário, como o friso iluminado que atravessa a grade dianteira e que também deverá ser incluído nos próximos lançamentos da marca.

Na lista de equipamentos há piloto automático adaptativo, faróis de LED, frenagem de emergência com detecção de pedestres e quadro de instrumentos digital. O porta-malas de 498 litros tem 22 litros a mais do que o rival. Já o motor é sempre 1.4 turbo flex com 150 cv.

▶ A partir de R$ 154.990


Caoa Chery Tiggo 3X

Talvez você nem se lembre do Chery Celer, que passou quase despercebido pelo mercado brasileiro antes de a marca ser comprada pela Caoa. Mas foi esse hatch conservador que deu origem ao Tiggo 2 e, agora, ao Tiggo 3x.

E, para se manter atualizado — e brigar com concorrentes de peso, como o futuro Fiat Pulse e o bem-sucedido VW Nivus —, o SUV recebeu novo visual com dianteira mais moderna, atualizações na cabine e um inédito motor 1.0 turbo flex. A expectativa é alta: de acordo com a Caoa Chery, este deverá ser o modelo mais vendido do fabricante por aqui, com média de 1.000 emplacamentos por mês (mesmo sem tirar o antecessor de linha).

▶ A partir de R$ 99.990


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Toyota Corolla Cross

Não é difícil entender a receita do Corolla Cross: basta pegar o modelo de maior sucesso da Toyota
e incluir características do segmento que é queridinho no mundo todo. Tanto que, do lado de dentro, o novato divide boa parte das peças com o sedã — ainda que tenha substituído a alavanca do freio de mão pelo comando no pé, como nas picapes antigas. O modelo tem posição de dirigir mais baixa, o que facilita a adaptação aos novatos em SUVs. As versões topo de linha têm motor híbrido flex.

▶ A partir de R$ 143.490



Volvo XC40 Recharge Pure Electric

O Volvo XC40 é o modelo mais vendido da marca no Brasil. E, se hoje só existem versões eletrificadas — como todos os demais carros primeira opção elétrica do fabricante. Por enquanto, está disponível apenas para encomenda, mas a previsão de lançamento é para o mês de setembro. Se o visual quase não muda em relação às demais opções (com exceção da grade dianteira e detalhes discretos), o XC40 Recharge Pure Electric chega aos 100 km/h em 4,9 segundos. E sem comprometer a autonomia de 418 quilômetros. Outra boa notícia é que, para recarregar as baterias em até 80% da capacidade, bastam 40 minutos na tomada.

▶ R$ 389.950


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Audi Q5 Sportback

E não é que o Audi Q5 se rendeu à moda dos SUVs cupês? E, não bastasse a traseira exclusiva, o novato também estreou aqui a reestilização apresentada há um ano no mercado europeu — que inclui detalhes redesenhados, como faróis, lanternas e para-choques. Mesmo antes da chegada às concessionárias, o modelo estava em pré-venda desde fevereiro. Serão oferecidas duas configurações, que só mudam no visual, sempre com motor 2.0 turbo de 249 cv de potência. Já a lista de equipamentos inclui quadro de instrumentos digital, ar-condicionado de três zonas e chave presencial com partida por botão. No que diz respeito aos mimos, o utilitário conta com piloto automático adaptativo.

▶ A partir de R$ 399.990


Para acelerar

(Divulgação/Divulgação)

Porsche Taycan

Não torça o nariz para o primeiro modelo elétrico da marca. E, para quem ainda tem preconceito, lá vai uma pitada de referência histórica: a primeira criação de Ferdinand Porsche — o Egger-Lohner C.2 Phaeton, de 1898 — também era movida a bateria. Mas, no caso do Taycan, o resultado está muito mais próximo dos padrões atuais da marca (das pistas, que fique claro).

Na opção mais potente turbo S, com até 761 cv e 107,1 kgfm, o superesportivo de quatro portas acelera até 100 km/h em 2,8 segundos. Mais absurdo, só a balança indicando 2,3 toneladas, como resultado das pesadas baterias instaladas sob o assoalho. E não pela falta de agilidade, mas pela sensação completamente oposta de controle, digna de competições.

▶ A partir de R$ 615.000


BMW M3

É provável que a polêmica em torno do novo BMW M3 tenha chamado sua atenção — ou a pouco discreta cor verde-limão, que, na verdade, se chama São Paulo Yellow. Só que a nova geração do esportivo é bem mais do que isso: do motor de 6 cilindros 3.0 biturbo com 510 cv de potência aos freios de carbono-cerâmica, tudo parece pensado para as pistas (servir para o dia a dia é mera decorrência). 

Serão duas configurações, que podem custar três vezes mais do que um Série 3 e ainda sobra troco. Por outro lado, o estreante divide apenas 20% das peças com o “irmão de entrada”, e todo o conjunto dianteiro tem personalidade própria. Nos bastidores, a diferença é ainda maior, com estrutura reforçada, suspensão preparada, pneus semi-slick e até modo drift. O novato acelera de zero a 100 km/h em 3,9 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 290 km/h. Mas também existe um lado civilizado, com modos de condução que até permitem a convivência no trânsito e seletor de ruído do escapamento.

▶ R$ 849.950


Audi RS Q8

Talvez pareça heresia comparar o RS Q8 a outros fabricantes. Mas, neste caso, é por um bom motivo, já que a base do SUV veio emprestada do todo-poderoso Lamborghini Urus. Tudo bem que existem alguns detalhes diferentes na receita e um pouco menos de potência — não se preocupe, porque, mesmo assim, são 600 cv no modelo da Audi.

Por outro lado, o alemão é trazido pela própria marca e não depende dos importadores. Ah, também
é mais barato, ainda que nessa faixa isso não seja critério de desempate. Tem esterçamento do eixo traseiro, tração nas quatro rodas e motor V8 4.0 biturbo.

▶ R$ 1.049.990


Para quem precisa de caçamba

Fiat Strada

Esqueça o tempo em que a Fiat Strada era somente um veículo de trabalho. Nessa segunda geração, a picape ganhou opção de cabine dupla com quatro portas — e que até recebeu o apelido de “miniToro”. Na lista de equipamentos há recursos como os faróis com iluminação de LED e a central multimídia com Apple CarPlay sem fio.

Também existem opções com cabine menor e mais espaço na caçamba, pensadas para não desapontar a antiga clientela. Por isso mesmo também foi mantida a elogiada (e robusta) suspensão traseira com eixo rígido. Como resultado, o modelo assumiu a liderança de emplacamentos no ano.

▶ A partir de R$ 77.290


(Divulgação/Divulgação)

Ford Ranger

Se EcoSport e Ka deram adeus ao mercado no início deste ano, a Ranger segue firme e forte sem risco de abandonar o Brasil. Feita na Argentina, a picape é a terceira mais vendida do segmento, sempre com versões movidas a diesel — que podem ser 2.2 de 160 cv de potência ou 3.2 de 200 cv. No caso da opção topo de linha, Limited, existem até recursos raros para o segmento, como piloto automático adaptativo, alerta de colisão iminente, frenagem automática de emergência e assistente de permanência em faixa. Para o trabalho pesado (e dependendo da configuração), o modelo tem sistema de tração nas quatro rodas e bloqueio do diferencial traseiro.

▶ A partir de R$ 187.990


(Divulgação/Divulgação)

Fiat Toro

A Fiat Toro foi apresentada há cinco anos, mas o fabricante não esperou o mercado enjoar do visual antes de atualizar a picape média compacta que revolucionou o segmento e, atualmente, está com a vice-liderança da categoria — logo atrás da irmã menor Strada. Por isso, o modelo recebeu novidades importantes para a linha 2022 e que vão bem além da estética.

Do lado de fora, as versões de entrada agora têm novo para-choque dianteiro e grade levemente redesenhada, enquanto as configurações mais caras Ranch e Ultra têm inspiração nos gigantes da Ram. Por dentro também veio uma pitada das americanas, que faz parte do mesmo grupo, com a central multimídia vertical de 10,1 polegadas.

O novo motor 1.3 turbo com até 185 cv de potência deverá ser uma mudança bem-vinda (o desempenho do antigo 1.8, ainda à venda nos modelos de entrada, é alvo de críticas). Continuam em linha as versões com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e sistema de tração integral para o trabalho pesado.

▶ A partir de R$ 118.396


Para andar na cidade

(Divulgação/Divulgação)

 

Mini Cooper SE

Não se preocupe com a autonomia de 234 quilômetros, porque a proposta do novo Mini Cooper SE é esta: manter a essência de urbano sem comprometer as características originais. Afinal, o espaço interno já é restrito até mesmo nas configurações convencionais que servem de base. Por outro lado, baterias menores significam menos peso e maior eficiência. E, se o estilo sempre foi um dos pontos fortes do compacto inglês, coube à versão elétrica estrear aqui a atualização mais recente.

Ainda que a reestilização tenha sido discreta, rendeu nova grade frontal e para-choques redesenhados. Por dentro, praticamente não há diferença em relação às opções a combustão, exceto por detalhes. No que diz respeito à lista de equipamentos, o modelo mais barato oferece ar-condicionado de duas zonas, central multimídia com tela de 8,8 polegadas, teto solar panorâmico e faróis com iluminação de LED. 

▶ A partir de R$ 239.990


Renault Zoe

Por aqui, o Renault Zoe sempre teve atuação discreta — até porque o foco era nas vendas diretas. Só que não faltam credenciais ao modelo, que foi atualizado há poucas semanas no mercado brasileiro. Afinal, trata-se do líder de vendas entre os elétricos na Europa.

No que depender da autonomia, dá até para planejar viagens, já que o pequeno francês consegue percorrer até 385 quilômetros com uma única carga. E, não bastasse ser livre de emissões, também há outras preocupações ambientais: os bancos e o painel são produzidos com materiais recicláveis. A opção topo de linha inclui mais equipamentos, mas ambas têm o mesmo conjunto de motor e bateria.

▶ A partir de R$ 204.990


(Divulgação/Divulgação)

Volkswagen Nivus

Mais do que o estilo de SUV cupê inspirado nos modelos mais caros, como BMW X6, o Nivus marcou a história da marca por ser o primeiro modelo desenvolvido completamente por aqui e que será produzido na Europa. Para dar conta da responsabilidade não basta caprichar no desenho: coube ao estreante lançar uma central multimídia inédita e oferecer sistemas de condução semiautônoma. Tudo isso serviu para distanciar o utilitário do Polo, modelo com o qual divide boa parte da cabine.

▶ A partir de R$ 97.580


Para levar a família

Mercedes GLB 200

De alguma maneira, os engenheiros da Mercedes-Benz fizeram caber três fileiras de assentos na base do pequeno Classe A. E o resultado se chama família GLB. Não é à toa que o modelo garantiu a primeira posição de vendas entre os SUVs da marca aqui no Brasil: simplesmente não existem concorrentes para a proposta. Do lado de fora, o desenho parece uma mistura do GLA com utilitários feitos pelo fabricante no passado. Mas basta abrir as portas para reconhecer a central multimídia Mbux, que lança mão até mesmo de inteligência artificial para controlar funções por comando de voz. Para a versatilidade ir além do transporte de passageiros, também é possível rebater todos os bancos traseiros para ampliar o espaço do porta-malas. Na lista de equipamentos estão piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego, teto solar panorâmico; abertura da tampa traseira por movimento, chave presencial com partida por botão, faróis de LED e carregador sem fio para celular. Quanto ao motor, o SUV é vendido sempre com o 1.3 turbo de 163 cv de potência desenvolvido em conjunto com a Renault.

▶ A partir de R$ 264.900


Caoa Chery Tiggo 8

Você já deve ter visto as campanhas na TV do fabricante aclamando o Tiggo 8 como “a oitava maravilha do mundo”. E, se o título pode ser questionado, uma coisa é certa: é o melhor Caoa Chery já produzido. Além do espaço interno para sete pessoas, o maior SUV da marca traz o que há de melhor nas prateleiras, como o motor 1.6 turbo com injeção direta de combustível — uma função que não está disponível em nenhum dos irmãos vendidos por aqui. Também conta com carregador sem fio para o celular e ar-condicionado de duas zonas com função automática.

▶ A partir de R$ 181.990


BMW X7

Existem tantas comodidades no BMW X7 que é difícil enumerar todas. Para facilitar as coisas, talvez seja mais simples imaginar como seria uma limusine com suspensão elevada e mais espaço interno. Lá fora, o modelo chega a ser comparado com o Bentley Bentayga. Uma função para proporcionar bem-estar aos ocupantes muda a iluminação indireta da cabine e aciona massageadores nos bancos dianteiros. O motor V8 4.4 biturbo, com 530 cv, impõe respeito.  

▶ A partir de R$ 1.070.000


POR ONDE SE AVENTURAR:

Fazenda Marambaia: rodeada por montanhas aparentemente intocadas pelo ser humano (Divulgação/Divulgação)

Fazenda Marambaia, na Serra Fluminense (Rio de Janeiro)

Uma joia imobiliária nos arredores de Petrópolis. Essa pode ser a melhor definição para a Fazenda Marambaia, que se espalha por 2,5 milhões de metros quadrados e foi concebida na década de 1940. Rodeada por montanhas aparentemente intocadas pelo ser humano — uma delas remete ao Pão de Açúcar —, a propriedade deve sua fama principalmente a um jardim assinado por Roberto Burle Marx. A sede, um casarão de dois andares com cômodos enormes, todos com pé-direito alto, foi transformada em um hotel butique.

São apenas sete suítes, cujas diárias partem de 2.000 reais. A parte interna foi repaginada com cores quentes para as paredes. De mármore travertino, a piscina ladeia uma academia de respeito. A propriedade dispõe de quadras de tênis, cachoeiras e trilhas para passeios a pé, de bicicleta ou a cavalo. O menu do restaurante, aberto também a não hóspedes, foi concebido por dois chefs franceses, Roland Villard e David Mansaud, e um carioca, Bruno Hamad. A propriedade está ganhando também um condomínio, capitaneado pela incorporadora Pilar. As primeiras casas devem ser entregues em 2022.


Villa Rossa: para viajar com toda a família e se desconectar da rotina (Divulgação/Divulgação)

Hotel Villa Rossa, em São Roque (São Paulo)

Quem disse que, para viajar com toda a família e se desconectar da rotina, é necessário passar horas dirigindo? No caso do Villa Rossa, em São Roque, no interior de São Paulo, bastam 40 minutos de estrada para aproveitar a estrutura de 350.000 metros quadrados em meio à Mata Atlântica. E não faltam opções para diferentes públicos: campos de golfe com nove buracos, tirolesa, quadras, spa e programa de monitores para as crianças.

Para quem procura mais privacidade existem lofts de 110 metros quadrados com lareira e piscinas exclusivas — essa área também é pet friendly e cada hospedagem recebe até cinco pessoas. Na região fica o tradicional Roteiro do Vinho, com produtores de respeito, com destaque para a Vinícola Góes, que permite visitas particulares aos parreirais.

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