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Lituânia manda população jogar fora celulares da Xiaomi; entenda

Um relatório do governo indica que a empresa teria tecnologia para censurar pesquisas feitas em smartphones da marca; a Xiaomi nega

Xiaomi: governo da Lituânia suspeita de censura a usuários de smartphones da marca no país, mas empresa nega o caso (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Xiaomi: governo da Lituânia suspeita de censura a usuários de smartphones da marca no país, mas empresa nega o caso (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 24 de setembro de 2021 às 13h25.

Última atualização em 1 de outubro de 2021 às 11h29.

Por acusações de censura, o Ministério da Defesa da Lituânia recomendou que a população não compre e até jogue fora celulares de marcas chinesas, como a Xiaomi.

Um relatório do órgão de segurança digital do governo local aponta que os aparelhos tinham funções de detecção e censura de termos como “Tibete Livre”, “movimento pela democracia” e “Vida longa à independência de Taiwan”.

“Nossa recomendação é não comprar novos telefones chineses e nos livrar dos já comprados o mais rápido possível”, disse o vice-ministro da Defesa da Lituânia, Margiris Abukevicius, segundo o jornal South China Morning Post.

Um dos aparelhos indicados no relatório é o Mi 10T 5G, da Xiaomi. O relatório aponta que a função pode ser ativada remotamente pela empresa a qualquer momento e que estava desativada na União Europeia.

A Xiaomi negou o caso. “A Xiaomi nunca restringiu ou bloqueará qualquer comportamento pessoal de nossos usuários de smartphones, como pesquisa, ligação, navegação na web ou o uso de software de comunicação de terceiros”, informou a empresa, em comunicado. A companhia reforçou estar comprometida com os direitos legais dos usuários de smartphones e disse estar em conformidade com a lei geral de proteção de dados pessoais da União Europeia, cuja infração pode acarretar multa às empresas.

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