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Vendas das MPE para governo federal crescem 16% em 2011

Volume, de R$ 8 bilhões, representa 25% do total negociado de janeiro a setembro

O volume de 2011 é mais de 300% superior ao de 2002, quando as MPE venderam R$ 1,8 bilhão para a esfera federal (CLAUDIA)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 08h21.

São Paulo - As vendas feitas por micro e pequenas empresas (MPE) para o governo federal entre janeiro e setembro de 2011 foram 16% superiores ao volume negociado em todo o ano de 2010. Nos nove primeiros meses deste ano, as MPE venderam o equivalente a R$ 8 bilhões apenas para o governo federal. Em todo o ano de 2010, foram vendidos cerca de R$ 6,9 bilhões.

O volume de 2011 é mais de 300% superior ao de 2002, quando as MPE venderam R$ 1,8 bilhão para a esfera federal. Os números foram apresentados pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Delfino Natal de Sousa, durante palestra no primeiro dia do IV Fomenta Nacional, em São Paulo.

Os R$ 8 bilhões comercializados representam 25% do total comprado pelo governo federal no ano. Em 2002, apenas 11% do total das transações eram feitas com MPE. Delfino destaca que o aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais fortalece o mercado interno. “Existe uma função social na licitação, uma oportunidade de desenvolvimento econômico e de criação de emprego e renda e de erradicação da pobreza.”, afirma. Somente as compras públicas federais representam 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Segundo Delfino, ainda há espaço para aumentar a participação das MPE no fornecimento de produtos e serviços para órgãos governamentais.

Elevar as aquisições públicas feitas de MPE é importante para aumentar a participação delas na geração de riquezas no país, segundo o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick. “O desenvolvimento das MPE é importante porque apesar de representar 99% das empresas do país, representa pouco mais de 20% do PIB. Se a gente quer mudar esse perfil, precisamos dar mais espaço para a economia dos pequenos”, afirma. Ao participarem de licitações, as MPE têm de ajustar seus produtos e serviços às exigências do governo, o que eleva a qualidade e a competitividade das empresas, destaca Bruno.

A experiência do estado de São Paulo foi apresentada durante o painel Compras Governamentais e Políticas Públicas – Visões e Experiências. A coordenadora da Bolsa Eletrônica de Compras de São Paulo (BEC), que é vinculada à Secretaria da Fazenda Estadual, Maria de Fátima Alves Ferreira, apresentou benefícios desenvolvidos pela unidade federada, como, por exemplo, o cadastro unificado de fornecedores. O registro permite que o empresário se cadastre uma só vez para concorrer em várias licitações.

Dos 35 mil fornecedores cadastrados no estado, 46% são micro e pequenas empresas. “A participação das MPE no cadastro já é grande, precisamos agora fomentar a participação nas negociações”, afirma. O objetivo da Bolsa é negociar bens e serviços adquiridos pela administração pública.

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São Paulo - As vendas feitas por micro e pequenas empresas (MPE) para o governo federal entre janeiro e setembro de 2011 foram 16% superiores ao volume negociado em todo o ano de 2010. Nos nove primeiros meses deste ano, as MPE venderam o equivalente a R$ 8 bilhões apenas para o governo federal. Em todo o ano de 2010, foram vendidos cerca de R$ 6,9 bilhões.

O volume de 2011 é mais de 300% superior ao de 2002, quando as MPE venderam R$ 1,8 bilhão para a esfera federal. Os números foram apresentados pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Delfino Natal de Sousa, durante palestra no primeiro dia do IV Fomenta Nacional, em São Paulo.

Os R$ 8 bilhões comercializados representam 25% do total comprado pelo governo federal no ano. Em 2002, apenas 11% do total das transações eram feitas com MPE. Delfino destaca que o aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais fortalece o mercado interno. “Existe uma função social na licitação, uma oportunidade de desenvolvimento econômico e de criação de emprego e renda e de erradicação da pobreza.”, afirma. Somente as compras públicas federais representam 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Segundo Delfino, ainda há espaço para aumentar a participação das MPE no fornecimento de produtos e serviços para órgãos governamentais.

Elevar as aquisições públicas feitas de MPE é importante para aumentar a participação delas na geração de riquezas no país, segundo o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick. “O desenvolvimento das MPE é importante porque apesar de representar 99% das empresas do país, representa pouco mais de 20% do PIB. Se a gente quer mudar esse perfil, precisamos dar mais espaço para a economia dos pequenos”, afirma. Ao participarem de licitações, as MPE têm de ajustar seus produtos e serviços às exigências do governo, o que eleva a qualidade e a competitividade das empresas, destaca Bruno.

A experiência do estado de São Paulo foi apresentada durante o painel Compras Governamentais e Políticas Públicas – Visões e Experiências. A coordenadora da Bolsa Eletrônica de Compras de São Paulo (BEC), que é vinculada à Secretaria da Fazenda Estadual, Maria de Fátima Alves Ferreira, apresentou benefícios desenvolvidos pela unidade federada, como, por exemplo, o cadastro unificado de fornecedores. O registro permite que o empresário se cadastre uma só vez para concorrer em várias licitações.

Dos 35 mil fornecedores cadastrados no estado, 46% são micro e pequenas empresas. “A participação das MPE no cadastro já é grande, precisamos agora fomentar a participação nas negociações”, afirma. O objetivo da Bolsa é negociar bens e serviços adquiridos pela administração pública.

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