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A sucata foi para o Oriente

A paulista RFR, que fatura cerca de 100 milhões de reais por ano vendendo aço e ferro extraídos de sucata, quase foi à lona no ano passado quando seus clientes, as siderúrgicas brasileiras, começaram, um após o outro, a cancelar pedidos - uma reação ao desaquecimento súbito do mercado provocado pela crise. "A queda nas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A paulista RFR, que fatura cerca de 100 milhões de reais por ano vendendo aço e ferro extraídos de sucata, quase foi à lona no ano passado quando seus clientes, as siderúrgicas brasileiras, começaram, um após o outro, a cancelar pedidos - uma reação ao desaquecimento súbito do mercado provocado pela crise. "A queda nas vendas nos pegou de surpresa", diz o sócio Marcos Sampaio. "Precisávamos de uma solução rápida, pois todas as nossas receitas vinham do mercado interno." A saída foi aproveitar o momento para executar um plano que estava na gaveta: vender para o exterior. Até então, como os custos de exportação desse material são muito altos, não compensava enviar para fora algo que era facilmente vendido por ótimos preços no Brasil. Com uma queda de 62% no valor do produto, no entanto, fez sentido buscar clientes em países como China, Índia e Vietnã, onde o impacto da crise nesse setor foi menor que o sentido no Brasil. As exportações permitiram manter a empresa em pé durante os últimos meses - e abriram uma oportunidade estratégica. "Estamos confiantes no nosso crescimento com as exportações", diz Sampaio.

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A paulista RFR, que fatura cerca de 100 milhões de reais por ano vendendo aço e ferro extraídos de sucata, quase foi à lona no ano passado quando seus clientes, as siderúrgicas brasileiras, começaram, um após o outro, a cancelar pedidos - uma reação ao desaquecimento súbito do mercado provocado pela crise. "A queda nas vendas nos pegou de surpresa", diz o sócio Marcos Sampaio. "Precisávamos de uma solução rápida, pois todas as nossas receitas vinham do mercado interno." A saída foi aproveitar o momento para executar um plano que estava na gaveta: vender para o exterior. Até então, como os custos de exportação desse material são muito altos, não compensava enviar para fora algo que era facilmente vendido por ótimos preços no Brasil. Com uma queda de 62% no valor do produto, no entanto, fez sentido buscar clientes em países como China, Índia e Vietnã, onde o impacto da crise nesse setor foi menor que o sentido no Brasil. As exportações permitiram manter a empresa em pé durante os últimos meses - e abriram uma oportunidade estratégica. "Estamos confiantes no nosso crescimento com as exportações", diz Sampaio.

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