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Startup testa drone para levar remédios a aldeias remotas

Startup Vayu está usando drones para levar remédios e vacinas a comunidades isoladas em Madagascar

Drone: startup planeja usar a tecnologia em Papua-Nova Guiné, no Maláui, nas Filipinas e no Nepal (Reprodução/YouTube/Vayu)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 14h18.

Muitos americanos ficam desconfiados quando veem um drone sobrevoando suas cabeças. Mas para pessoas de todo o mundo sem acesso a estradas , esses aparelhos podem ajudar a fazer uma conexão capaz de salvar vidas com medicamentos e laboratórios.

No fim da semana passada uma startup chamada Vayu disse que seu veículo aéreo não tripulado havia realizado os primeiros voos de longa distância totalmente independentes transportando amostras delicadas de sangue e fezes de vilas remotas até um laboratório.

A tecnologia básica não é nova, mas o experimento aéreo da Vayu sobre o terreno montanhoso de Madagascar pode dar início a um sistema de transporte inovador.

Os drones são capazes de transportar vacinas, medicamentos e amostras sensíveis à temperatura e à pressão -- para diagnosticar tênia, por exemplo -- para uma parte do total de um bilhão de pessoas sem acesso a boas estradas.

O drone da Vayu, desenvolvido especificamente para entregar suprimentos de saúde essenciais ao destino final em países em desenvolvimento, é capaz de decolar e pousar verticalmente, sem usar pista, nem lançador, e de carregar dois quilos de materiais médicos por até 60 quilômetros.

No vídeo comemorativo da empresa o drone transporta sua importantíssima carga por 13 quilômetros em apenas alguns minutos.

Pode ser que ele seja um veículo aéreo não tripulado de marketing, mas é bem legal, com giros panorâmicos vertiginosos de paisagens belas e inacessíveis, com sua dose diária de filmagens radicais de drones e de espectadores animados, cuja saúde ou cujas vidas poderiam depender desses veículos.

A Vayu, que foi criada em 2014 e tem sede em Michigan, EUA, trabalha em Madagascar juntamente com o Instituto de Saúde Global da Universidade Stony Brook e com o apoio dos governos locais e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês).

A empresa está trabalhando em um drone capaz de voar por 100 quilômetros e planeja usar a tecnologia em Papua-Nova Guiné, no Maláui, nas Filipinas e no Nepal.

Se a Vayu e outras empresas que trabalham com o problema conseguirem superar as montanhas e o ceticismo, os drones provavelmente terão um papel cada vez mais importante na resposta a emergências e nas entregas de recursos críticos.

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Muitos americanos ficam desconfiados quando veem um drone sobrevoando suas cabeças. Mas para pessoas de todo o mundo sem acesso a estradas , esses aparelhos podem ajudar a fazer uma conexão capaz de salvar vidas com medicamentos e laboratórios.

No fim da semana passada uma startup chamada Vayu disse que seu veículo aéreo não tripulado havia realizado os primeiros voos de longa distância totalmente independentes transportando amostras delicadas de sangue e fezes de vilas remotas até um laboratório.

A tecnologia básica não é nova, mas o experimento aéreo da Vayu sobre o terreno montanhoso de Madagascar pode dar início a um sistema de transporte inovador.

Os drones são capazes de transportar vacinas, medicamentos e amostras sensíveis à temperatura e à pressão -- para diagnosticar tênia, por exemplo -- para uma parte do total de um bilhão de pessoas sem acesso a boas estradas.

O drone da Vayu, desenvolvido especificamente para entregar suprimentos de saúde essenciais ao destino final em países em desenvolvimento, é capaz de decolar e pousar verticalmente, sem usar pista, nem lançador, e de carregar dois quilos de materiais médicos por até 60 quilômetros.

No vídeo comemorativo da empresa o drone transporta sua importantíssima carga por 13 quilômetros em apenas alguns minutos.

Pode ser que ele seja um veículo aéreo não tripulado de marketing, mas é bem legal, com giros panorâmicos vertiginosos de paisagens belas e inacessíveis, com sua dose diária de filmagens radicais de drones e de espectadores animados, cuja saúde ou cujas vidas poderiam depender desses veículos.

A Vayu, que foi criada em 2014 e tem sede em Michigan, EUA, trabalha em Madagascar juntamente com o Instituto de Saúde Global da Universidade Stony Brook e com o apoio dos governos locais e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês).

A empresa está trabalhando em um drone capaz de voar por 100 quilômetros e planeja usar a tecnologia em Papua-Nova Guiné, no Maláui, nas Filipinas e no Nepal.

Se a Vayu e outras empresas que trabalham com o problema conseguirem superar as montanhas e o ceticismo, os drones provavelmente terão um papel cada vez mais importante na resposta a emergências e nas entregas de recursos críticos.

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