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Startup aluga iPhone por R$ 200/mês e tem 400 mil na fila de espera

O Allugator quer popularizar o iPhone com planos de assinatura mensais e serviços como seguro e celular reserva e já tem 400 mil pessoas na fila de espera

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Cadu Guerra e Pedro Santanna, fundadores do Allugator: R$ 42 milhões para a compra de iPhones (Allugator/Divulgação)

Cadu Guerra e Pedro Santanna, fundadores do Allugator: R$ 42 milhões para a compra de iPhones (Allugator/Divulgação)

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Maria Clara Dias

Publicado em 3 de janeiro de 2022 às, 13h21.

Última atualização em 6 de janeiro de 2022 às, 12h04.

Com as variações cambiais e a redução do poder de compra, está cada vez mais difícil alcançar o sonho de consumo de ter aparelhos eletrônicos caríssimos. De olho nesse cenário, os empreendedores Cadu Guerra e Pedro Santanna criaram a Allugator, plataforma de assinatura de eletrônicos que oferece planos mensais de R$200 reais para quem quer ter um iPhone para chamar de seu.

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A startup foi fundada em 2016 com o objetivo de popularizar o acesso a itens eletrônicos a baixo custo e expandir a mentalidade de economia circular. “A nossa ideia é proporcionar acesso ao invés de propriedade”, diz Guerra, CEO do Allugator. “Sem dúvida é a resposta mais inteligente e mais sustentável para o consumidor e para o mundo”.

Na prática, o Allugator funciona como um clube assinatura. Mas, além da contratação temporária do celular, a startup também oferece alguns planos adicionais com serviços como celular reserva, aplicação de película, capinha protetora e cobertura de 50% do valor do aparelho nos casos de roubo e furto e de 100% nos casos em que houver defeitos de fábrica.

Antes do clube, a premissa do Allugator era o aluguel de equipamentos no curtíssimo prazo, a exemplo de videogames que eram usados apenas durante um final de semana. Com o tempo, a startup mudou suas rotas para atender à dor de uma parcela da população que gostaria de ter aparelhos para uso contínuo. “Ter o desejo de ter um objeto e não poder tê-lo dói muito para o consumidor. Percebemos que o processo de devolução era algo pesado”, diz.

O plano de assinatura dos iPhones tem duração de 12 meses, e o cliente pode escolher o pagamento anual ou mensal, por cerca de 200 reais por mês, dependendo, é claro, do modelo escolhido. Segundo Guerra, no contrato de um ano, o cliente paga cerca de 40% do valor de varejo do aparelho.

A startup tem atualmente cerca de 5.000 assinantes, e mais de 400.000 pessoas na fila de espera para alugar um iPhone. “Temos uma demanda reprimida gigantesca”, diz. Já são quase 400.000 pessoas esperando sua vez para alugar um iPhone”, diz.

Para atender a essa demanda, o Allugator acaba de receber um aporte de 42 milhões de reais que será totalmente dedicado à compra de novos aparelhos. O cheque é do Sapiensbank, banco que segue diretrizes ESG (sociais, ambientais e de governança) e que investe em empresas de impacto.

O investimento do Sapiensbank no Allugator tem acontecido em etapas, desde janeiro de 2021. “O que está sendo construído pelo Allugator está próximo das nossas expectativas. O entusiasmo é grande”, diz Moisés Gomez, CEO do Sapiensbank.

Em 2022, a expectativa da startup é captar 200 milhões de reais. Uma projeção que, segundo Guerra, é palpável. “Players do nosso setor estão nessas avenidas de crescimento. Haverá muitos investidores que acreditam nessa nossa tese”.

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