Roupas pós-cirúrgicas para pets alavancam negócio
Empresária une duas paixões e potencializa o seu negócio ao investir em gestão
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 15h40.
Carmópolis - Unir duas paixões: os cães e a costura. Assim começa a história da Pet Show, confecção para pets criada pela administradora de empresas Débora Lacerda. Moradora de Carmópolis de Minas, no Campo das Vertentes, ela aprendeu a costurar quando criança, e já adulta, trabalhou como costureira em casa por muitos anos. Nesse período, foi proprietária de duas confecções, uma de moda e outra de uniformes, que por falta de conhecimento em administração, fecharam as portas.
Quando percebeu que a formação em gestão fazia falta, Débora Lacerda começou a investir em sua qualificação profissional: concluiu o segundo grau e ingressou na faculdade de Administração de Empresas. Mais segura, decidiu montar o seu próprio negócio em 2011. Apesar de não ter capital de giro, ela possuía equipamentos e habilidades em costura, o que a levou se aventurar novamente pelo setor de confecções, no entanto, com um público-alvo diferente. Após detectar que o mercado de roupas para cães, uma de suas paixões, estava em franca expansão no Estado, criou a Pet Show, que por questões de logística de venda e distribuição, comercializa as peças apenas na região.
Com o objetivo de expandir a sua atuação, em 2012, a empreendedora fez o curso Empretec no Sebrae Minas, em Lavras, e visitou, em 2013, na capital paulista, a PetShow, principal feira internacional de produtos para pets e que, coincidentemente, leva o mesmo nome de sua empresa. E foi aí que Débora Lacerda identificou uma oportunidade.
Ela percebeu que os cães que haviam passado por alguma operação ou procedimento veterinário, necessitavam usar uma roupa pós-cirúrgica para sua recuperação. No entanto, a peça era aparentemente desconfortável e com acabamento sem qualidade. Após fazer alguns testes, usando o próprio cachorro como manequim, ela criou o modelo ideal, de tecido branco para facilitar a lavagem na máquina, feito com 97% de algodão e 3% de elastano, composição que garante o conforto da peça, fechada por um zíper localizado no dorso do animal, o que facilita o seu manuseio.
Com o novo produto, os clientes diretos mudaram e a empresária passou a investir nas clínicas veterinárias. “Procurei a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e deixei algumas amostras para os professores responsáveis. Quinze dias depois eles me ligaram, elogiando a qualidade do produto e encomendando cinco peças e outro montante com tamanhos maiores (G, GG e EG). Mesmo com a dificuldade de encontrar ‘manequins’, encarei o desafio”, conta Débora Lacerda. Seguindo os procedimentos da UFMG, ela venceu a licitação para fornecer as roupas pós-cirúrgicas para a Escola Veterinária e firmou um contrato até maio deste ano. Em janeiro, ela entregou a primeira compra efetiva de 250 peças.
Abertura de mercado
Esta experiência trouxe credibilidade e abriu as portas para a empreendedora, que agora tem concentrado esforços em buscar parcerias com outras instituições de ensino com as quais já está em negociação, a exemplo da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Com isso, as roupas pós-cirúrgicas se tornaram o carro-chefe da Pet show. A empresa, que antes era formada apenas pela empreendedora e por uma profissional responsável pelos cortes das peças, contratou uma administradora especializada em finanças e uma representante comercial que vende as roupas pós-cirúrgicas para os veterinários de Belo Horizonte. Além disso, a confecção das peças foi terceirizada, para garantir uma produtividade maior.
Com esse investimento, a Pet Show aumentou sua capacidade de produção para 400 peças por mês. Como os pet shops ainda demandam os modelos antigos, a empresa comercializa os que têm em estoque e, em ocasiões especiais, como o Natal e a Copa do Mundo, aceita encomendas e as produz em menor escala.
Entre os benefícios da peça estão os tamanhos variados e a maior segurança na recuperação do animal. Outra vantagem é o custo X benefício. A diferença média no preço de custo da Pet Show para as marcas concorrentes é de cerca de R$30 para uma peça de tamanho médio, valor acima do que é cobrado na Pet Show, que varia entre R$14,42 e R$28,65. Esses valores correspondem às compras em atacado, com pedido de, no mínimo, seis unidades por tamanho.
Com o suporte do Sebrae Minas, a Pet Show cresceu em tamanho e em organização e desenvolveu um plano de ações para o primeiro semestre de 2014. Até o momento, foram investidos cerca de R$40 mil com equipamentos, capacitações, funcionários e viagens de prospecções. A perspectiva é que a empresa gere em torno de R$30 mil mensais brutos e recupere o valor investido até julho deste ano.
Carmópolis - Unir duas paixões: os cães e a costura. Assim começa a história da Pet Show, confecção para pets criada pela administradora de empresas Débora Lacerda. Moradora de Carmópolis de Minas, no Campo das Vertentes, ela aprendeu a costurar quando criança, e já adulta, trabalhou como costureira em casa por muitos anos. Nesse período, foi proprietária de duas confecções, uma de moda e outra de uniformes, que por falta de conhecimento em administração, fecharam as portas.
Quando percebeu que a formação em gestão fazia falta, Débora Lacerda começou a investir em sua qualificação profissional: concluiu o segundo grau e ingressou na faculdade de Administração de Empresas. Mais segura, decidiu montar o seu próprio negócio em 2011. Apesar de não ter capital de giro, ela possuía equipamentos e habilidades em costura, o que a levou se aventurar novamente pelo setor de confecções, no entanto, com um público-alvo diferente. Após detectar que o mercado de roupas para cães, uma de suas paixões, estava em franca expansão no Estado, criou a Pet Show, que por questões de logística de venda e distribuição, comercializa as peças apenas na região.
Com o objetivo de expandir a sua atuação, em 2012, a empreendedora fez o curso Empretec no Sebrae Minas, em Lavras, e visitou, em 2013, na capital paulista, a PetShow, principal feira internacional de produtos para pets e que, coincidentemente, leva o mesmo nome de sua empresa. E foi aí que Débora Lacerda identificou uma oportunidade.
Ela percebeu que os cães que haviam passado por alguma operação ou procedimento veterinário, necessitavam usar uma roupa pós-cirúrgica para sua recuperação. No entanto, a peça era aparentemente desconfortável e com acabamento sem qualidade. Após fazer alguns testes, usando o próprio cachorro como manequim, ela criou o modelo ideal, de tecido branco para facilitar a lavagem na máquina, feito com 97% de algodão e 3% de elastano, composição que garante o conforto da peça, fechada por um zíper localizado no dorso do animal, o que facilita o seu manuseio.
Com o novo produto, os clientes diretos mudaram e a empresária passou a investir nas clínicas veterinárias. “Procurei a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e deixei algumas amostras para os professores responsáveis. Quinze dias depois eles me ligaram, elogiando a qualidade do produto e encomendando cinco peças e outro montante com tamanhos maiores (G, GG e EG). Mesmo com a dificuldade de encontrar ‘manequins’, encarei o desafio”, conta Débora Lacerda. Seguindo os procedimentos da UFMG, ela venceu a licitação para fornecer as roupas pós-cirúrgicas para a Escola Veterinária e firmou um contrato até maio deste ano. Em janeiro, ela entregou a primeira compra efetiva de 250 peças.
Abertura de mercado
Esta experiência trouxe credibilidade e abriu as portas para a empreendedora, que agora tem concentrado esforços em buscar parcerias com outras instituições de ensino com as quais já está em negociação, a exemplo da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Com isso, as roupas pós-cirúrgicas se tornaram o carro-chefe da Pet show. A empresa, que antes era formada apenas pela empreendedora e por uma profissional responsável pelos cortes das peças, contratou uma administradora especializada em finanças e uma representante comercial que vende as roupas pós-cirúrgicas para os veterinários de Belo Horizonte. Além disso, a confecção das peças foi terceirizada, para garantir uma produtividade maior.
Com esse investimento, a Pet Show aumentou sua capacidade de produção para 400 peças por mês. Como os pet shops ainda demandam os modelos antigos, a empresa comercializa os que têm em estoque e, em ocasiões especiais, como o Natal e a Copa do Mundo, aceita encomendas e as produz em menor escala.
Entre os benefícios da peça estão os tamanhos variados e a maior segurança na recuperação do animal. Outra vantagem é o custo X benefício. A diferença média no preço de custo da Pet Show para as marcas concorrentes é de cerca de R$30 para uma peça de tamanho médio, valor acima do que é cobrado na Pet Show, que varia entre R$14,42 e R$28,65. Esses valores correspondem às compras em atacado, com pedido de, no mínimo, seis unidades por tamanho.
Com o suporte do Sebrae Minas, a Pet Show cresceu em tamanho e em organização e desenvolveu um plano de ações para o primeiro semestre de 2014. Até o momento, foram investidos cerca de R$40 mil com equipamentos, capacitações, funcionários e viagens de prospecções. A perspectiva é que a empresa gere em torno de R$30 mil mensais brutos e recupere o valor investido até julho deste ano.