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Por que empreendedores devem respirar motivação

Especialista explica a importância de pensar no outro na hora de motivar

1. Técnicas de respiração profunda (Stockphoto)

1. Técnicas de respiração profunda (Stockphoto)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 11h36.

Por que empreendedores devem respirar motivação

Respondido por Flavia Lippi, especialista em business mentoring

Tenho uma amiga que vive muito bem num bairro nobre de São Paulo. Ela e seu marido são advogados bem sucedidos, inteligentes e formados em universidades de prestígio.

Estive na casa deles por uma hora durante uma visita recente quando minha amiga disse que precisava sair por alguns minutos para buscar a filha no curso de dança. Quando voltaram, a menina chorava e estava claramente irritada.

Perguntei à minha amiga, o que aconteceu para fazê-la chorar e ela respondeu: “Sempre quis ser bailarina e meus pais nunca deram atenção. O mesmo não vai acontecer com minha filha. Ela será uma bailarina – mesmo que seja duro para ela. Perdi grandes oportunidades porque meus pais me obrigaram a ser advogada. Nunca a obrigarei a ser uma advogada. Ela será bailarina!”

Lembre-se: não vemos as coisas como elas são. Vemos como nós somos. Essa história comprova que motivar pessoas e se automotivar são possibilidades completamente diferentes. Os outros nem sempre se motivam como você.

Acompanhar uma ideia, uma empresa ou um líder supõe a possibilidade de construir juntos o futuro, de participar, de acompanhar a evolução do negócio. E, além disso, de passar confiança e satisfazer quem faz parte da sua rede.

O relevante é que as pessoas se sintam constantemente acompanhadas na evolução de suas necessidades. O conhecimento e sua renovação são patrimônios das pessoas, e não dos sistemas. É o momento de fazer com que as pessoas queiram permanecer na organização, porque essa é a melhor maneira de fazer com que o conhecimento também permaneça nela.

Buscar motivação é permitir o desfrutar. Desfrutar vai muito além do objeto material da ação, é um intangível que a pessoa incorpora ao que faz, e isso pode ser tanto “pelo que faz”, “como o jeito de fazer” ou “para quem o faz”. 

Flávia Lippi é especialista em business mentoring e diretora-presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL).

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