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Pequenos negócios estão na pauta do mercado internacional

Plano Nacional da Cultura Exportadora incrementa a participação das MPE em outros países

Desafio é elevar o grau de inovação tecnológica, melhorar a gestão e ampliar as oportunidades de negócios em mercados externos (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 15h03.

Brasília – A inclusão das micro e pequenas empresas (MPE) nas exportações brasileiras será o desafio do Sebrae para os próximos anos. A declaração é do presidente da instituição, Luiz Barretto, no lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PCNE) 2012-2015, na manhã desta quarta-feira (22).O Sebrae é parceiro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de outras 13 instituições nacionais nesta iniciativa.

O PCNE tem como meta estimular a cultura exportadora, desenvolver a inteligência comercial competitiva, promover o comércio e melhorar o ambiente de negócios. Outro mote é diversificar e qualificar a pauta exportadora. O plano será desenvolvido em 22 estados, para impulsionar a exportação local.

De acordo com Barretto, o volume exportado pelos pequenos negócios cresceu 49% entre 2009 e 2010, contra 32% da média geral no mesmo período. Apesar de crescerem em ritmo mais acelerado que as exportações em geral, as vendas das MPE para o exterior representam apenas 1% desse comércio. “Com capacitação, pretendemos mostrar a esses empreendedores que há oportunidades de negócios no exterior. Queremos ampliar o mercado e elevar a competitividade”, ressalta. Barretto lembrou ainda que das 22 mil empresas que exportam hoje no Brasil, dez mil são de micro e pequeno porte.

Na opinião do presidente do Sebrae, o desafio é elevar o grau de inovação tecnológica, melhorar a gestão e ampliar as oportunidades de negócios em mercados externos para esse segmento. “A força do mercado interno faz com que os empresários se voltem para o consumidor brasileiro. Com o Plano Nacional da Cultura Exportadora, teremos mais força para alcançar nosso objetivo, pois as MPE podem contribuir para as exportações nos setores de serviços, economia criativa e tecnologia da informação”, afirma. Luiz Barretto registrou que só em 2012 estão previstas mais de 400 ações do Plano nos estados participantes, que trarão resultados positivos ao esforço conjunto em prol da cultura exportadora.


A secretária de Comércio Exterior do MIDC, Tatiana Lacerda Prazeres,frisou que a alta adesão dos estados reflete a importância da exportação para a economia estadual. “Houve aumento de número de empresas voltadas para o mercado externo. A ideia é ampliar, cada vez mais, o volume de negócios”. O ministro da pasta, Fernando Pimentel, complementou: “todo país desenvolvido tem a exportação na sua pauta”.

Já o governador de Goiás, Marconi Perillo, comemorou os números expressivos do crescimentodo estado nos últimos meses. Só este ano, o saldo exportador goiano foi de U$ 8 bilhões. Segundo o governador, o resultado impulsionou o desempenho do estado no cenário nacional: Goiás ocupa o primeiro lugar do país na geração de emprego e renda e representa 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

Desde 2009, o Sebrae mantém uma parceria com o Banco do Brasil para divulgar linhas de financiamento e produtos de apoio ao comércio internacional para os pequenos negócios. Além disso, prevê a convergência da difusão da cultura exportadora e capacitação de empresários. A parceria, renovada ano passado, vigora até agosto de 2013.

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Brasília – A inclusão das micro e pequenas empresas (MPE) nas exportações brasileiras será o desafio do Sebrae para os próximos anos. A declaração é do presidente da instituição, Luiz Barretto, no lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PCNE) 2012-2015, na manhã desta quarta-feira (22).O Sebrae é parceiro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de outras 13 instituições nacionais nesta iniciativa.

O PCNE tem como meta estimular a cultura exportadora, desenvolver a inteligência comercial competitiva, promover o comércio e melhorar o ambiente de negócios. Outro mote é diversificar e qualificar a pauta exportadora. O plano será desenvolvido em 22 estados, para impulsionar a exportação local.

De acordo com Barretto, o volume exportado pelos pequenos negócios cresceu 49% entre 2009 e 2010, contra 32% da média geral no mesmo período. Apesar de crescerem em ritmo mais acelerado que as exportações em geral, as vendas das MPE para o exterior representam apenas 1% desse comércio. “Com capacitação, pretendemos mostrar a esses empreendedores que há oportunidades de negócios no exterior. Queremos ampliar o mercado e elevar a competitividade”, ressalta. Barretto lembrou ainda que das 22 mil empresas que exportam hoje no Brasil, dez mil são de micro e pequeno porte.

Na opinião do presidente do Sebrae, o desafio é elevar o grau de inovação tecnológica, melhorar a gestão e ampliar as oportunidades de negócios em mercados externos para esse segmento. “A força do mercado interno faz com que os empresários se voltem para o consumidor brasileiro. Com o Plano Nacional da Cultura Exportadora, teremos mais força para alcançar nosso objetivo, pois as MPE podem contribuir para as exportações nos setores de serviços, economia criativa e tecnologia da informação”, afirma. Luiz Barretto registrou que só em 2012 estão previstas mais de 400 ações do Plano nos estados participantes, que trarão resultados positivos ao esforço conjunto em prol da cultura exportadora.


A secretária de Comércio Exterior do MIDC, Tatiana Lacerda Prazeres,frisou que a alta adesão dos estados reflete a importância da exportação para a economia estadual. “Houve aumento de número de empresas voltadas para o mercado externo. A ideia é ampliar, cada vez mais, o volume de negócios”. O ministro da pasta, Fernando Pimentel, complementou: “todo país desenvolvido tem a exportação na sua pauta”.

Já o governador de Goiás, Marconi Perillo, comemorou os números expressivos do crescimentodo estado nos últimos meses. Só este ano, o saldo exportador goiano foi de U$ 8 bilhões. Segundo o governador, o resultado impulsionou o desempenho do estado no cenário nacional: Goiás ocupa o primeiro lugar do país na geração de emprego e renda e representa 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

Desde 2009, o Sebrae mantém uma parceria com o Banco do Brasil para divulgar linhas de financiamento e produtos de apoio ao comércio internacional para os pequenos negócios. Além disso, prevê a convergência da difusão da cultura exportadora e capacitação de empresários. A parceria, renovada ano passado, vigora até agosto de 2013.

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