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De onde vêm as boas ideias

A idéia que apareceDa vivência pessoal"Teoria nenhuma é capaz de ir além da experiência " John Locke -- filósofo britânicoHá oito anos, quando o administrador de empresas Maurício Catelli, de 40 anos, e mais quatro amigos se juntaram para fundar a CAS, empresa paulista que fornece tecnologia para monitoramento de redes, havia uma certeza entre eles. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A idéia que aparece
Da vivência pessoal
"Teoria nenhuma é capaz de ir além da experiência "
John Locke -- filósofo britânico
Há oito anos, quando o administrador de empresas Maurício Catelli, de 40 anos, e mais quatro amigos se juntaram para fundar a CAS, empresa paulista que fornece tecnologia para monitoramento de redes, havia uma certeza entre eles. "Não queríamos que os funcionários com perfil empreendedor fossem embora para nossos concorrentes", afirma Catelli. A origem da preocupação era a experiência pessoal de seus sócios, ex-funcionários de uma empresa de tecnologia que deixaram os empregos porque queriam ter o próprio negócio. Eles até gostariam de ter ficado na companhia anterior, mas ali não havia um regime de participação no capital. "O desafio era como, exatamente, implantar algo assim na CAS", diz Catelli. "Não sabíamos de nenhuma empresa brasileira de pequeno porte que nos servisse de referência." Ele então se lembrou da Saic, uma companhia americana de tecnologia que dava opção de compra de ações aos funcionários. No site da empresa, achou o e-mail do fundador, Robert Beyster. "Escrevi pedindo que nos explicasse como montar um sistema como o deles", diz Catelli. No mesmo dia, Beyster respondeu a mensagem com um convite para que um dos sócios fosse a San Diego, onde ele ficava. Depois de entender o modelo da Saic, os sócios da CAS criaram o próprio programa. Uma vez por ano, cada funcionário pode comprar cotas de ações no valor equivalente a um mês de salário. Pensado principalmente para evitar a perda de profissionais talentosos e estratégicos, o programa fez com que todos os diretores, gerentes e analistas seniores, num total de 23 pessoas, se tornassem sócios minoritários. Apenas um saiu da companhia. Em 2007, a CAS registrou um faturamento de 20 milhões de reais -- 47% mais do que no ano anterior.
Lucas Amorim

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John Locke -- filósofo britânico
Há oito anos, quando o administrador de empresas Maurício Catelli, de 40 anos, e mais quatro amigos se juntaram para fundar a CAS, empresa paulista que fornece tecnologia para monitoramento de redes, havia uma certeza entre eles. "Não queríamos que os funcionários com perfil empreendedor fossem embora para nossos concorrentes", afirma Catelli. A origem da preocupação era a experiência pessoal de seus sócios, ex-funcionários de uma empresa de tecnologia que deixaram os empregos porque queriam ter o próprio negócio. Eles até gostariam de ter ficado na companhia anterior, mas ali não havia um regime de participação no capital. "O desafio era como, exatamente, implantar algo assim na CAS", diz Catelli. "Não sabíamos de nenhuma empresa brasileira de pequeno porte que nos servisse de referência." Ele então se lembrou da Saic, uma companhia americana de tecnologia que dava opção de compra de ações aos funcionários. No site da empresa, achou o e-mail do fundador, Robert Beyster. "Escrevi pedindo que nos explicasse como montar um sistema como o deles", diz Catelli. No mesmo dia, Beyster respondeu a mensagem com um convite para que um dos sócios fosse a San Diego, onde ele ficava. Depois de entender o modelo da Saic, os sócios da CAS criaram o próprio programa. Uma vez por ano, cada funcionário pode comprar cotas de ações no valor equivalente a um mês de salário. Pensado principalmente para evitar a perda de profissionais talentosos e estratégicos, o programa fez com que todos os diretores, gerentes e analistas seniores, num total de 23 pessoas, se tornassem sócios minoritários. Apenas um saiu da companhia. Em 2007, a CAS registrou um faturamento de 20 milhões de reais -- 47% mais do que no ano anterior.
Lucas Amorim

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