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Especialista dá dicas de proteção de negócios contra pirataria

Executivo sugere como pequenos negócios podem prevenir fraudes e se destacar no mercado

Paulo Roberto Silva, da R.R Donnelley Brasil: pirataria pode abalar confiança do consumidor (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

Brasília - Eventos de grande porte, como a Copa do Mundo que acontecerá no Brasil em 2014, trazem grandes oportunidades de negócios, mas também muitas chances de fraudes e roubos no mercado.

Para que o empreendedor consiga proteger o seu negócio de falsificações e piratarias em tempos de Copa são necessários pequenos cuidados que, se bem aplicados, podem agregar valor ao produto ou serviço, promover a empresa e conquistar a credibilidade do cliente.

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Durante palestra realizada na 12ª edição do Seminário Copa 2014, nesta quarta-feira (6), em Brasília, o especialista em negócios e executivo da RR Donnelley Brasil, Paulo Roberto Silva, apontou algumas soluções para que empresas de micro e pequeno porte possam prevenir e evitar fraudes, além de reconquistar a confiança dos clientes. Segundo o especialista, quanto mais seguro for o produto ou o servido oferecido, menor será o campo de atuação dos falsários.

Paulo Roberto afirma que as fraudes trazem sérias conseqüências no mundo dos negócios e prejudicam especialmente a imagem da empresa junto ao consumidor. "Hoje tudo se falsifica, se pirateia, e é a confiança do consumidor que fica abalada", diz.

Rótulos, código de barras, holografias, tags, lacres de segurança, selos de autenticidade, sistemas de rastreabilidade e identificação via web, e certificados de garantia são algumas das ferramentas apontadas pelo especialista que dificultam ações de fraudadores nos negócios, principalmente no segmento de comércio e serviços.

"São soluções que validam e certificam as informações dos produtos, além de permitir a fácil identificação visual de leigos", explica. Os formatos dos materiais podem ser adaptados aos diversos segmentos, com tecnologias semelhantes. Muitos fabricantes, segundo ele, já trabalham com esses sistemas de segurança nos produtos.

Uma empresa de confecção, por exemplo, pode aplicar nas peças tags ou etiquetas com dados exclusivos daquela marca. Uma pequena fábrica artesanal de bebidas ou de outros alimentos pode desenvolver um rótulo e um código de barra que identifique a empresa. "O importante é que o empreendimento crie um padrão de segurança, de modo que o consumidor reconheça aquele produto e que saiba que não está sendo enganado", revela.

O palestrante destaca ainda que os investimentos agregam valor ao produto e ao serviço, trazendo um diferencial ao empreendimento, sem representar altos custos financeiros para a empresa. "Não são investimentos onerosos. Um lacre de segurança, por exemplo, custa entre R$ 0,15 e R$ 0,20 cada. Estamos falando de tecnologias avançadas que podem destacar a empresa no mercado", conta.

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