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Bradesco disponibiliza R$ 200 mi em crédito para pequenas empresas

Giro Simples Bradesco e CDC Flex Bradesco atendem também ao Empreendedor Individual

Bradesco: duas novas linhas de crédito para empresas com faturamento de até R$ 2,4 milhões (Egberto Nogueira/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 14h29.

Brasília - As micro e pequenas empresas estão mais bem preparadas na hora de tomar crédito. Essa é a percepção do diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamento do Bradesco, Octávio Lazari Junior. A mudança de comportamento do segmento tem exigido dos bancos a criação de linhas mais específicas e mudanças no atendimento. O Bradesco lançou no início desta semana duas linhas especiais com foco em empresas que faturam até R$ 2,4 milhões por ano: Giro Simples Bradesco e CDC Flex Bradesco.

O Giro Simples Bradesco é indicado para “equilibrar o fluxo de caixa das empresas, já o CDC Flex Bradesco pode ser utilizado para reposição de estoques e aquisição de equipamentos novos ou usados”, explica Octávio. Segundo ele, o principal diferencial das novas modalidades é a taxa de 2,70% ao mês, entre as menores do mercado, e a ampliação do público-alvo, que engloba todas as micro e pequenas empresas e o Empreendedor Individual. “Frente às mudanças no comportamento das micro e pequenas empresas, vimos a necessidade de criar linhas com acesso simples e desburocratizado.”

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Na linha Giro Simples Bradesco o empreendedor pode contratar até R$ 60 mil, com prazo até de 36 meses e carência que chega até 90 dias para o pagamento da primeira parcela. Já na linha CDC Flex Bradesco também tem limite de até R$ 60 mil, com prazo de até 48 meses. Neste caso a carência pode chegar a 59 dias para o pagamento da primeira prestação. Foram disponibilizados inicialmente pelo banco R$ 100 milhões para cada modalidade e, se houver necessidade, será feito novo aporte para atender à demanda. As linhas já podem ser contratadas em qualquer agência do Bradesco.

Mudança silenciosa
Octávio acredita que está ocorrendo uma “mudança silenciosa no comportamento das micro e pequenas empresas”. Segundo ele, nos últimos anos houve aumento tanto quantitativo, com empresas acessando mais crédito, quanto qualitativo. “O empresário tem solicitado crédito de forma mais coerente com o perfil do seu empreendimento. O empresário também deixou de sacrificar o capital de giro para comprar equipamentos e passou a utilizar linhas do BNDES apropriadas para este fim. Nos últimos 12 meses, 94% dos desembolsos do BNDES, via Bradesco, foram para pequenas empresas”, exemplificou.

Octávio conta que, desde 2003, o banco tem trabalhado com foco nas micro e pequenas empresas. “Para atender às mudanças no comportamento do segmento, já capacitamos, com apoio do Sebrae, nove mil gerentes. São profissionais que precisam saber quem são essas empresas, para quem elas fornecem, de quem elas compram. Ao entender bem o negócio, o gerente pode identificar melhor a linha de crédito mais apropriada para atender o empresário”, disse.

Parceria
O técnico da área de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae André Dantas afirma que as novas linhas “vêm complementar a estratégia de atendimento das micro e pequenas empresas pelo banco”. Estratégia que tem se intensificado a partir de convênio firmado, há sete anos, entre o Sebrae e o Bradesco. De acordo com André, o Bradesco é o único banco privado que participa do Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa, sendo este um dos resultados da parceria.

Ele destacou ainda algumas ações já realizadas entre as duas instituições, como o Bradesco Vantagens, que distribuiu 1.200 kits educacionais, desenvolvidos pelo Sebrae, para a rede de empresas que atuam como correspondentes bancários do banco, além do trabalho de capacitação da rede de gerentes Bradesco. “Há uma integração entre as unidades estaduais do Sebrae e as agências bancárias. O Bradesco também disponibiliza para o Sebrae as análises setoriais. O conteúdo, que pode ser acessado apenas pelos correntistas, é compartilhado com a área financeira do Sebrae, que divulga entre seus coordenadores das carteiras setoriais. "Isso é intercâmbio de informações", ressaltou André.

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