Exame Logo

Blacktie se prepara para abrir 10 lojas em 5 anos

Empresa de aluguel de roupas de festa investe em peças importadas e pensa em franquias

Vestido de noiva da Blacktie (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2011 às 06h00.

São Paulo – A Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta) estima que o mercado movimente 12 bilhões de reais ao ano e, só em São Paulo, cresceu 400% nos últimos. Quando foi criada, no fim da década de 70, a Blacktie aproveitou a demanda das mulheres por vestidos de festa, mas não previa uma explosão no setor.

Por vinte anos, a marca manteve uma confecção própria para produção das peças. “Entre 1978 e 1998, a Blacktie produzia os produtos femininos e já pretendia crescer, mas a produção própria limitava esse crescimento”, conta Cristofer Mickenhagen, que comanda a marca.

A Blacktie abandonou a produção própria e investe na importação das roupas. “O custo-benefício era mais interessante com os produtos importados”, explica. Hoje, a marca importa trajes de festa de 15 marcas, que vem especialmente dos Estados Unidos, Espanha e Itália. “A demanda internacional pelo mercado brasileiro foi se acelerando por conta das crises no hemisfério norte. Tudo isso fez com que a gente decidisse se tornar uma multimarcas, trabalhando com vários estilistas e um leque bastante amplo de opções”, conta Mickenhagen.

Desde 1998, empresa sentiu uma reação positiva com a mudança e cresceu 30% ao ano até os anos 2000. “A partir de 2006, chegou a quase 40% de crescimento de vendas”, complementa.

Com três lojas abertas, a empresa está se estruturando para crescer com novas unidades. “A gente criou um plano de expansão com modelos de lojas replicáveis. A partir de 2012, vamos abrir 10 lojas próprias em vários estados em 5 anos”, diz. Segundo o empresário, ainda não foram definidos os locais de abertura das lojas, mas Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são “praças interessantes”.


Além de lojas próprias, as franquias também fazem parte dos planos da marca. “A gente está fazendo um estudo de franquias, no qual os franqueados poderão inclusive escolher o modelo de loja que querem trabalhar, como só noivas ou roupas masculinas”, conta o empresário.

Como importadora de marcas como Priscilla of Boston e Carlo Pignatelli, a Blacktie atua também como distribuidora para clientes no atacado. “Temos hoje 10 pontos fixos de distribuição e pretendemos chegar a mais de 50, em 5 anos”, conta. Hoje, a Blacktie atende, em média, 250 noivas e 320 noivos por mês.

Para atrair um público que não é tão ligado em moda, uma das atrações são roupas com nomes que estão em alta e que tem apelo mais comercial, como as princesas da Disney ou a personagem Bella, da série Crepúsculo. Os preços variam de 300 a 6 mil reais por um traje masculino, de 400 a 1400 reais por um vestido de festa e de 3 a 17 mil reais por um vestido de noiva.

Veja também

São Paulo – A Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta) estima que o mercado movimente 12 bilhões de reais ao ano e, só em São Paulo, cresceu 400% nos últimos. Quando foi criada, no fim da década de 70, a Blacktie aproveitou a demanda das mulheres por vestidos de festa, mas não previa uma explosão no setor.

Por vinte anos, a marca manteve uma confecção própria para produção das peças. “Entre 1978 e 1998, a Blacktie produzia os produtos femininos e já pretendia crescer, mas a produção própria limitava esse crescimento”, conta Cristofer Mickenhagen, que comanda a marca.

A Blacktie abandonou a produção própria e investe na importação das roupas. “O custo-benefício era mais interessante com os produtos importados”, explica. Hoje, a marca importa trajes de festa de 15 marcas, que vem especialmente dos Estados Unidos, Espanha e Itália. “A demanda internacional pelo mercado brasileiro foi se acelerando por conta das crises no hemisfério norte. Tudo isso fez com que a gente decidisse se tornar uma multimarcas, trabalhando com vários estilistas e um leque bastante amplo de opções”, conta Mickenhagen.

Desde 1998, empresa sentiu uma reação positiva com a mudança e cresceu 30% ao ano até os anos 2000. “A partir de 2006, chegou a quase 40% de crescimento de vendas”, complementa.

Com três lojas abertas, a empresa está se estruturando para crescer com novas unidades. “A gente criou um plano de expansão com modelos de lojas replicáveis. A partir de 2012, vamos abrir 10 lojas próprias em vários estados em 5 anos”, diz. Segundo o empresário, ainda não foram definidos os locais de abertura das lojas, mas Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são “praças interessantes”.


Além de lojas próprias, as franquias também fazem parte dos planos da marca. “A gente está fazendo um estudo de franquias, no qual os franqueados poderão inclusive escolher o modelo de loja que querem trabalhar, como só noivas ou roupas masculinas”, conta o empresário.

Como importadora de marcas como Priscilla of Boston e Carlo Pignatelli, a Blacktie atua também como distribuidora para clientes no atacado. “Temos hoje 10 pontos fixos de distribuição e pretendemos chegar a mais de 50, em 5 anos”, conta. Hoje, a Blacktie atende, em média, 250 noivas e 320 noivos por mês.

Para atrair um público que não é tão ligado em moda, uma das atrações são roupas com nomes que estão em alta e que tem apelo mais comercial, como as princesas da Disney ou a personagem Bella, da série Crepúsculo. Os preços variam de 300 a 6 mil reais por um traje masculino, de 400 a 1400 reais por um vestido de festa e de 3 a 17 mil reais por um vestido de noiva.

Acompanhe tudo sobre:FranquiasPequenas empresasRoupas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de PME

Mais na Exame