Anúncio de crédito a pequena empresa deve sair em fevereiro
Afif ponderou que o debate está avançado, mas que ajustes finais precisam ser feitos. "Estamos trabalhando para ter uma notícia no mês de fevereiro", disse
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 17h37.
Brasília - A reunião entre os presidentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ( Sebrae ), Guilherme Afif Domingos, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, na tarde desta quarta-feira, 27, terminou sem uma decisão final sobre a concessão de crédito a juros mais baixos para pequenas empresas.
Afif ponderou que o debate está avançado, mas que ajustes finais precisam ser feitos. "Estamos trabalhando para ter uma notícia no mês de fevereiro", disse.
Segundo ele, está praticamente certa a criação de linhas de crédito do BNDES para micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões ao ano.
Serão duas frentes: a liberação de empréstimos para capital de giro e a ampliação de crédito pelo cartão BNDES.
Cada modalidade deve ter um limite de R$ 30 mil por companhia, com taxas de juros entre 15% e 18% ao ano.
De acordo com Afif, as taxas de mercado chegam a 60% ao ano. "Pagando juros de agiota, ninguém consegue sobreviver", afirmou. Ele negou que haverá subsídios do governo nessas concessões.
A expectativa é que esses empréstimos tenham garantia de fundos do BNDES e do Sebrae.
Segundo o presidente, somente o fundo do Sebrae tem um montante de R$ 700 milhões, com capacidade de alavancagem para até R$ 5,6 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões não estão comprometidos.
Ainda não há definição sobre a disponibilidade de recursos para essas linhas de crédito no banco de fomento.
Uma reunião com Sebrae, BNDES, Caixa, Banco do Brasil e bancos privados está agendada para a próxima quarta-feira,,3, para que os processos de concessão do crédito sejam alinhados.
Segundo o presidente do Sebrae, o único ponto concreto, já definido, é o fim da exigência de registro em cartório de contratos das micro e pequenas empresas com o BNDES.
"Cada contrato custa R$ 2 mil para registrar em cartório. Conseguimos que isso seja suspenso", afirmou.
Brasília - A reunião entre os presidentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ( Sebrae ), Guilherme Afif Domingos, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, na tarde desta quarta-feira, 27, terminou sem uma decisão final sobre a concessão de crédito a juros mais baixos para pequenas empresas.
Afif ponderou que o debate está avançado, mas que ajustes finais precisam ser feitos. "Estamos trabalhando para ter uma notícia no mês de fevereiro", disse.
Segundo ele, está praticamente certa a criação de linhas de crédito do BNDES para micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões ao ano.
Serão duas frentes: a liberação de empréstimos para capital de giro e a ampliação de crédito pelo cartão BNDES.
Cada modalidade deve ter um limite de R$ 30 mil por companhia, com taxas de juros entre 15% e 18% ao ano.
De acordo com Afif, as taxas de mercado chegam a 60% ao ano. "Pagando juros de agiota, ninguém consegue sobreviver", afirmou. Ele negou que haverá subsídios do governo nessas concessões.
A expectativa é que esses empréstimos tenham garantia de fundos do BNDES e do Sebrae.
Segundo o presidente, somente o fundo do Sebrae tem um montante de R$ 700 milhões, com capacidade de alavancagem para até R$ 5,6 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões não estão comprometidos.
Ainda não há definição sobre a disponibilidade de recursos para essas linhas de crédito no banco de fomento.
Uma reunião com Sebrae, BNDES, Caixa, Banco do Brasil e bancos privados está agendada para a próxima quarta-feira,,3, para que os processos de concessão do crédito sejam alinhados.
Segundo o presidente do Sebrae, o único ponto concreto, já definido, é o fim da exigência de registro em cartório de contratos das micro e pequenas empresas com o BNDES.
"Cada contrato custa R$ 2 mil para registrar em cartório. Conseguimos que isso seja suspenso", afirmou.