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6 negócios que faturam com hambúrgueres

Conheça o perfil de seis empresas que se destacam no mercado de hamburguerias

Hambúrgueres (Divulgação/Joe & Leos)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2013 às 09h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h40.

São Paulo – Hoje, há várias casas pelo país especializadas em oferecer hambúrgueres que não sejam no estilo fast-food . “Anos atrás, a grande maioria dos hambúrgueres era comercializada através de padarias e lanchonetes de perfil muito simples, onde não havia um cuidado especial com o produto, o serviço, o ambiente e outros detalhes”, explica Regis Pina, diretor de Marketing da Cia.Tradicional, grupo do qual a Lanchonete da Cidade faz parte. Mas, atualmente para atuar nesse mercado, empreendedores devem se atentar a detalhes como matéria-prima e atendimento que fazem toda a diferença. Conheça a história de seis negócios que têm o hambúrguer como destaque da casa.
  • 2. Vapor Burger & Beer

    2 /8(Divulgação/Vapor Burger & Beer)

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    Inaugurado em novembro do ano passado, o Vapor Burger & Beer é especializado em oferecer hambúrgueres feitos no vapor. Localizada na Vila Madalena, em São Paulo, a casa utiliza o modo de preparo em todos os ingredientes dos hambúrgueres e das entradas do cardápio. Para Igor Puga, sócio do estabelecimento, o mercado é democrático e há espaço para novas iniciativas. “Provavelmente, apostar em apenas um dos pontos é perigoso: ser a melhor opção de um bairro, ou a opção barata, ou apenas a opção com um ‘pão diferente’ seja insuficiente para a manutenção do sucesso do negócio”, alerta.  Além disso, ele destaca que apesar do crescimento de consumidores preocupados em ter uma alimentação mais saudável, é possível oferecer receitas mais leves e opções vegetarianas. Sobre expectativas, Puga explica que o plano de expansão tem como base o modelo de franquia. “Já sabemos que a própria cidade de São Paulo comporta mais algumas unidades, ainda que provavelmente a expansão deva ser iniciada em outros municípios”, afirma.
  • 3. P.J. Clarke’s

    3 /8(Roberto Larroude)

  • A marca, que tem sua sede em Nova York, chegou à capital paulista em 2008. Hoje, conta com duas unidades e a matriz é a primeira filial fora dos Estados Unidos. O carro-chefe da casa é o hambúrguer The Cadillac, mas o cardápio também conta com opções clássicas norte-americanas como mac&cheese. Segundo Charles Piriou, diretor de operações da marca no Brasil, um dos principais desafios para quem deseja investir em um negócio com foco em hambúrgueres é manter a qualidade do produto. “Você tem que posicionar um produto de extrema qualidade, pois a oferta é grande e a concorrência é agressiva”, diz. Ele acredita que esta é uma tendência que não se restringe a São Paulo. “A gente tem um plano de expansão no Brasil, e vamos abrir ainda nesse ano no Rio de Janeiro, que tem um mercado promissor”, afirma.
  • 4. Eddie Fine Burgers

    4 /8(Divulgação/Eddie Fine Burgers)

    A primeira unidade do Eddie Fine Burgers foi inaugurada em setembro de 2001, em Belo Horizonte. Renata Rossi, proprietária do empreendimento, explica que o intuito da casa é oferecer hambúrgueres com foco na qualidade dos produtos e dos serviços prestados. “Com a abertura de outras lojas em Belo Horizonte, este conceito passou a ser reconhecido como um fator importante pelo consumidor”, afirma. Hoje, a marca conta com cinco unidades, sendo uma em Salvador, que, segundo Renata pode servir de base para a expansão nos estados do Nordeste. Ainda sobre a abertura de novas casas, ela explica que a ideia é expandir para cidades de médio porte em Minas Gerais que terão fornecimento das matérias-primas feito pela central localizada na capital.
  • 5. Joe & Leos

    5 /8(Divulgação/Joe & Leos)

    Fundada em 1993, a hamburgueria o Joe & Leo’s começou na região serrana do Rio de Janeiro, em Itaipava. Para André Cunha Lima, sócio do Joe & Leo’s, empreendedores que desejam apostar nesse mercado encontram espaço para investir tanto em uma linha de hambúrguer premium quanto no formato fast-food. “Entre tantos desafios, os principais são posicionar o seu produto de maneira adequada, fazendo com que o cliente perceba qual o seu diferencial. Além de batalhar contra os custos que muitas vezes inibem a lucratividade”, explica  Hoje, a marca conta com sete unidades, sendo cinco no Rio de Janeiro, uma em Porto Alegre e uma em Campinas. O valor de faturamento médio mensal de cada unidade chega a 360 mil reais, de acordo com Cunha. “Imaginamos aumentar o faturamento em torno de 14% e o nosso plano de expansão contempla Brasília, Goiânia e Curitiba”, afirma.
  • 6. 210 Diner

    6 /8(Tadeu Brunelli)

    O restaurante 210 Diner foi inaugurado em fevereiro de 2010, na capital paulista, pelos sócios Benny Novak, que é o chef da casa, Renato Ades e Enrique Blanco. Para Novak, o mercado para quem deseja abrir uma hamburgueria é competitivo e saturado e um dos principais desafios é fazer um hambúrguer de boa qualidade com preços justos. “E, no caso do 210 Diner, que não é somente uma hamburgueria, fazer o público entender isso e entender que o ticket médio é um pouco acima”, explica. Segundo Novak, além de São Paulo, as grandes cidades universitárias do interior são locais que tem apelo a este tipo de negócio. Com relação a expectativas de novas aberturas, ele afirma que estão analisando a possibilidade de abrir uma nova unidade em outro bairro da capital.
  • 7. Lanchonete da Cidade

    7 /8(Divulgação)

    Dos mesmos donos do Astor, Bráz, Pirajá e Quintal do Bráz, a Lanchonete da Cidade tem cinco unidades em São Paulo. Regis Pina, diretor de Marketing da Cia.Tradicional, grupo do qual a Lanchonete da Cidade faz parte, explica que o mercado de hamburguerias tem crescido em tamanho e diversidade, pois hoje há opções para todos os gostos, fast-food ou gourmet. “Além da concorrência há outros desafios para o empreendedor como definir um conceito, encontrar um ponto bem localizado e a um custo adequado ao porte do negócio, buscar bons parceiros para a instalação do negócio e recrutar, desenvolver e reter mão de obra qualificada”, explica. Para Pina, apesar do bom momento econômico do país, abrir hamburguerias em outras regiões que não a de origem, depende muito do perfil da marca. “Depende do quanto a empresa está aberta para apreender a respeito da cultura local e o quão bem administrada ela é para garantir a qualidade de gestão a distância, já que neste tipo de negócio a presença na loja é fundamental para garantir o padrão desejado”, explica.
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