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5 motivos para sua empresa não participar da Black Friday

Se o empresário não fez um bom planejamento, a promoção pode custar caro no fim das contas

As estratégias para a Black Friday (Jonathan Alcorn/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 05h00.

São Paulo – No dia 28, milhares de consumidores vão correr para a internet e algumas lojas para aproveitar os descontos da Black Friday . Em sua quinta edição no Brasil, a promoção pode render até 2 bilhões de reais de faturamento para os comércios eletrônicos, segundo um levantamento da Conversion, consultoria especializada em internet.

O interesse dos consumidores aumentou em mais de 200% neste ano em comparação com 2013. No ano passado, segundo dados do site Busca Descontos, idealizador da Black Friday Brasil, 20% das empresas participantes eram pequenas ou médias. O que pode significar vendas altas para muitos empreendedores pode também custar caro para outros. Nas PMES, os erros podem ser ainda mais graves.

Uma das grandes vantagens da promoção é fidelizar clientes e reativar antigos consumidores. “A gente tem acompanhado que priorizar e criar ofertas diferenciadas para quem já é cliente faz com que as pessoas fiquem mais satisfeitas”, diz Tárik Potthoff, CEO da Pmweb, empresa de marketing digital.

Cuidar bem do consumidor é o ponto de partida desta estratégia. “O centro de tudo é o relacionamento com o cliente, com as pessoas que estão interessadas na sua marca. Pode ser uma chance de reativar uma pessoa que já fez compra. Ou use a estratégia de desconto para atrair o cliente para a primeira compra e depois desenvolva uma estratégia para fidelizar”, sugere Diego Ivo, CEO da Conversion. Confira motivos para sua empresa ficar de fora das promoções.

1. Não houve planejamento

Se a sua empresa não fez um planejamento desde o começo do ano para participar da Black Friday, talvez seja melhor repensar a estratégia. “O grande problema é a falta de planejamento. O comércio eletrônico obriga o varejista online a se planejar melhor ou ele não vai vender”, diz Ivo.

Já em dezembro de 2013 ou janeiro de 2014, as grandes redes começam a pensar a promoção, preparando infraestrutura, fluxo de caixa e compras de produtos.

2. Seu servidor não está pronto

O que pode ser mais frustrante para o consumidor do que um site com promoção que sai do ar? A infraestrutura para suportar o aumento de acessos é primordial durante o evento. “Normalmente os e-commerces acabam tendo uma demanda de acesso que é dezena de vezes maior do que a média. Tem que se preparar com servidores para não falhar”, diz Potthoff.

3. Seu negócio não suporta as margens menores

As margens no varejo já costumam ser menores. Para que os descontos compensem, o empresário precisa ter planejado a compra e também pensado em estratégias para fidelizar o cliente, fazendo o investimento retornar no futuro. “É um desconto muito agressivo, as margens do varejo são muito apertadas e ele pode tomar algum prejuízo. Por isso, precisa desenvolver o próximo passo para fidelizar o cliente para que ele compre de novo e gere lucro”, indica Ivo. Garantir uma boa experiência de compra, do primeiro acesso à entrega, é o básico neste momento.

4. Tentar maquiar os preços

Enganar o consumidor é um erro grave que fez a promoção ficar conhecida no Brasil como Black Fraude, vendendo produtos pela metade do dobro. Manipular os preços para só parecer promocional ainda prejudica a imagem do negócio. Atualmente, existem apps e plug-ins que mostram a variação de preço e o consumidor percebe a fraude automaticamente. “O pequeno empresário tem vantagem de ter uma base menor e mais condições de oferecer conteúdo certo para o cliente certo. Aproveite isso”, afirma Potthoff.

5. Não ter agilidade para reagir a erros

Durante a promoção, as equipes de marketing e TI dos sites trabalham sem parar para medir resultados e estar a postos caso algum problema ocorra. Para Potthoff, o objetivo é que as falhas sejam corrigidas antes do final da Black Friday e o cliente consiga efetuar a compra com o desconto oferecido, sem prejudicar a imagem do site. Se sua equipe não está pronta para este tipo de ação rápida, é preciso repensar como os erros seriam corrigidos para não prejudicar o consumidor.

No Day1 2014, 8 grandes histórias inspiradoras foram contadas e agora você pode ver cada uma nesta lista de vídeos. O empreendedor de sucesso faz porque tem paixão. Porque acredita que está resolvendo um problema, que sua empresa vai crescer e gerar mais empregos. É a filosofia de muitos. Mas cada um faz do seu jeito. Mistura paixão e razão na sua medida e sabe quando usar mais de um e menos de outro. Inspire-se com essas palestras motivacionais, verdadeiras histórias de vida que misturam ousadia e pragmatismo, os mesmos ingredientes que transformam sonhos grandes em negócios de alto impacto. Seus sonhos podem mudar o mundo!
  • 2. Eloi D’Avila, da Flytour

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    “Dificuldades indicam caminhos”. É difícil acreditar que a FlyTour, uma agência de turismo bilionária, foi criada por um homem que não frequentou a escola, já passou fome, dormiu na rua e dependeu da ajuda de desconhecidos para sobreviver. Se todo esse o sacrifício se pagou, é porque seu sonho de empreender não era um sonho qualquer, era um sonho grande.
  • 3. Janete Vaz e Sandra Costa do Laboratório Sabin

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  • As duas amigas do interior, estudantes de bioquímica, nunca imaginaram que criariam um laboratório que se tornaria uma das melhores empresas para se trabalhar no país. Isso tudo só foi possível por que elas tiveram coragem de seguir seus sonhos e acreditar na intuição feminina.
  • 4. Edgard Corona, da Bioritmo

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    “A química entre as pessoas é a fórmula do empreendedorismo de sucesso”.Após um acidente de ski, resolveu reviver seu hobby e transformá-lo em negócio. Edgard encontrou muitos obstáculos na sua trajetória empreendedora, mas achou o sentido de empreender e fez da BioRitmo o maior rede de academias do país.
  • 5. Pedro Chiamulera, da Clearsale

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    “O esforço é individual, mas a vitória é coletiva”. Atleta até seus 33 anos, sempre treinou pesado e encarou as derrotas com otimismo. Em sua jornada, ele deve todo seu sucesso às pessoas, sua grande paixão. Pedro nunca parou de superar barreiras dentro ou fora da pista de corrida.
  • 6. Gilberto Mautner e Cláudio Gora, da Locaweb

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    “Os valores não são palavras bonitas num quadro, são aquilo que fazemos todos os dias”. Eles são primos, mas viveram como irmãos. Com histórias de caminhos que se cruzam, erros e acertos, desafios, formação de um time forte e muita dedicação, criaram a maior empresa de hospedagem de internet do Brasil.
  • 7. André e Luiz Rezende, da Prática

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    "Primeiro na cabeça, depois na Prática”. “Não tínhamos plano B: era para dar certo ou dar certo”. André sempre soube que teria seu próprio negócio. Sua paixão por leitura desenvolveu nele uma capacidade que foi determinante para que pudesse se tornar um grande empreendedor: a vontade de aprender.
  • 8. Hernan Kazah, do Mercado Livre

    8 /9

    “O fim é não ter fim”. Seu day1 foi quando passou a acreditar que também poderia ser como seus ídolos: gênios, criativos, mas pessoas como ele. A partir daí Hernan começou a sua trajetória empreendedora: enfrentando o desafio de um país em crise, desenvolveu em sua garagem o que futuramente viria a ser o Mercado Livre.
  • 9. Washington Olivetto, da WMcCann

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    “Ainda estou só começando”. Com 13 anos descobriu que a área onde poderia escrever e vender era a publicidade. Desde então decolou na sua carreira e acabou fundando a própria agência - W/Brasil – que hoje faz parte de uma das maiores agências do mundo, a WMcCann.
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