5 mitos sobre dinheiro que os empreendedores ainda seguem
Sem formação adequada, muitas pequenas empresas erram na hora de cuidar do dinheiro
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 09h36.
São Paulo – Hoje, três em cada dez pequenas empresas brasileiras não sobrevivem aos dois primeiros anos do negócio, segundo dados recentes do Sebrae. Em parte, a falta de capacidade de gestão é responsável pelo fim de muitos negócios.
Cuidar bem das finanças é essencial para pequenas empresas. Muitas vezes sem uma equipe, o próprio empreendedor assume o papel de gerir e administrar todo o negócio. O problema é que empresas de pequeno porte podem não ter capacitação adequada e os erros recorrentes levam o negócio à falência. Com amadorismo, os empreendedores ainda acreditam em mitos sobre finanças que podem ser fatais ao negócio.
1.Vender mais dará mais lucro
É verdade que aumentar as vendas pode também aumentar os lucros , mas nem sempre isso é verdade. Segundo Maurício Galhardo, da Práxis Business, o lucro acontece quando há controle financeiro e dos gastos. “Se não tem uma margem boa, vender mais significa jogar a empresa no buraco”, diz Galhardo.
2.Falta de lucro é o fim do negócio
O professor de finanças do Insper Angelo Corsetti diz que muitos empresários acreditam que o lucro é o indicador mais importante da saúde do negócio. Mas nem sempre funciona assim. “Uma empresa quebra não é por falta de lucro, é por falta de caixa. Às vezes, o sujeito que é amador imagina que uma empresa não vai quebrar por que tem lucro. Mas quem determinará isso é o fluxo de caixa”, explica Corsetti.
3.Dono deve ter uma retirada mensal
Muitos chamam de pró-labore, outros de participação nos lucros. O importante para muitos empreendedores é fazer uma retirada mensal de dinheiro da empresa.
“Ele tem o direito de tirar o dinheiro todo mês, mas uma pequena empresa nem sempre dá essa condição. Ela pode ter sazonalidade e não fechar no azul. Se o dono não tiver esse controle, ele tira dinheiro e afunda ainda mais o negócio”, afirma Galhardo.
O ideal, segundo ele, é ter um planejamento para saber em quais meses é possível fazer a retirada sem prejudicar o negócio. “Há meses que ele pode tirar duas vezes e outros não. Ele precisa entender o fluxo de caixa da empresa e o pessoal”, diz o consultor.
4.Não há diferença entre contas pessoais e jurídicas
Muitas pessoas ainda acreditam que não há problema em misturar finanças de empresa e pessoais. “Como saber se o negócio está indo bem ou não se tem contas pessoais ali no meio”, questiona Galhardo. Se usar o dinheiro do negócio nas contas pessoais, é preciso registrar o valor, para saber como está o resultado real da empresa.
5.Planejamento é perda de tempo
Um planejamento financeiro bem feito pode exigir tempo e informações do empresário. Por falta de um ou outro, muitos não fazem um planejamento adequado e acabam instalando uma gestão amadora na empresa. A margem de lucratividade, o giro de ativos e a geração operacional de caixa devem ser dados conhecidos do empreendedor que quer expandir. “A empresa precisa crescer, mas tem que crescer de maneira sustentável e lucrativa”, diz Corsetti.
São Paulo – Hoje, três em cada dez pequenas empresas brasileiras não sobrevivem aos dois primeiros anos do negócio, segundo dados recentes do Sebrae. Em parte, a falta de capacidade de gestão é responsável pelo fim de muitos negócios.
Cuidar bem das finanças é essencial para pequenas empresas. Muitas vezes sem uma equipe, o próprio empreendedor assume o papel de gerir e administrar todo o negócio. O problema é que empresas de pequeno porte podem não ter capacitação adequada e os erros recorrentes levam o negócio à falência. Com amadorismo, os empreendedores ainda acreditam em mitos sobre finanças que podem ser fatais ao negócio.
1.Vender mais dará mais lucro
É verdade que aumentar as vendas pode também aumentar os lucros , mas nem sempre isso é verdade. Segundo Maurício Galhardo, da Práxis Business, o lucro acontece quando há controle financeiro e dos gastos. “Se não tem uma margem boa, vender mais significa jogar a empresa no buraco”, diz Galhardo.
2.Falta de lucro é o fim do negócio
O professor de finanças do Insper Angelo Corsetti diz que muitos empresários acreditam que o lucro é o indicador mais importante da saúde do negócio. Mas nem sempre funciona assim. “Uma empresa quebra não é por falta de lucro, é por falta de caixa. Às vezes, o sujeito que é amador imagina que uma empresa não vai quebrar por que tem lucro. Mas quem determinará isso é o fluxo de caixa”, explica Corsetti.
3.Dono deve ter uma retirada mensal
Muitos chamam de pró-labore, outros de participação nos lucros. O importante para muitos empreendedores é fazer uma retirada mensal de dinheiro da empresa.
“Ele tem o direito de tirar o dinheiro todo mês, mas uma pequena empresa nem sempre dá essa condição. Ela pode ter sazonalidade e não fechar no azul. Se o dono não tiver esse controle, ele tira dinheiro e afunda ainda mais o negócio”, afirma Galhardo.
O ideal, segundo ele, é ter um planejamento para saber em quais meses é possível fazer a retirada sem prejudicar o negócio. “Há meses que ele pode tirar duas vezes e outros não. Ele precisa entender o fluxo de caixa da empresa e o pessoal”, diz o consultor.
4.Não há diferença entre contas pessoais e jurídicas
Muitas pessoas ainda acreditam que não há problema em misturar finanças de empresa e pessoais. “Como saber se o negócio está indo bem ou não se tem contas pessoais ali no meio”, questiona Galhardo. Se usar o dinheiro do negócio nas contas pessoais, é preciso registrar o valor, para saber como está o resultado real da empresa.
5.Planejamento é perda de tempo
Um planejamento financeiro bem feito pode exigir tempo e informações do empresário. Por falta de um ou outro, muitos não fazem um planejamento adequado e acabam instalando uma gestão amadora na empresa. A margem de lucratividade, o giro de ativos e a geração operacional de caixa devem ser dados conhecidos do empreendedor que quer expandir. “A empresa precisa crescer, mas tem que crescer de maneira sustentável e lucrativa”, diz Corsetti.