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3 filmes para motivar empreendedores

As mensagens para os empresários ajudam a entender melhor o outro e como pensa um líder

Por falar em economia... (Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 12h00.

3 filmes para motivar empreendedores

Respondido por Flavia Lippi, especialista em business mentoring

Uma das ferramentas de engajamento de público mais comentadas do momento é o storytelling. A força de uma história certa na mudança de comportamento das pessoas pode estar em um livro ou em um filme também.

Tenho selecionado curiosidades que aparentemente não ensinam empreendedores a fazer com que seus negócios deem certo, mas, ao viver a vida de outro, ficamos vários dicas com esses momentos em nossa mente.

1. Em Boa Companhia, de Paul Weitz
O jovem publicitário Carter Duryea assume a chefia de vendas da revista Sports America, que era ocupado por um personagem mais experiente. Os dois entram em conflito, e acabam aprendendo um com o outro.

2. Gandhi, de Richard Attenborough
A trajetória de Gandhi é o pano de fundo deste filme. Ajuda a entender como as decisões de um líder são tomadas, através das perguntas que o mentor fazia.

3. Adorável Professor, de Stephen Herek
Um músico começa a dar aulas para conseguir mais dinheiro e aos poucos vai se envolvendo com os alunos. Ajuda a pensar como é estar na pele do outro.

Flávia Lippi é especialista em business mentoring e diretora-presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL).

São Paulo – Operar uma franquia , como franqueado, durante um ano equivale ao aprendizado de cinco anos à frente de um negócio independente. Com muitos treinamentos e padrões estabelecidos previamente, fica mais fácil entrar no mercado. Alguns empreendedores aproveitam essa experiência para mudar de lado, criando suas próprias marcas franqueadoras. “Isso não é muito comum, mas o empresário é um pouco mais sensível, como já vestiu os dois lados da camisa, espera-se que ele aproveite essas informações para não repetir os mesmos erros”, indica Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Confira as histórias de dez empreendedores que eram franqueados e acabaram virando franqueadores.
  • 2. Sidney Bezerra, da Concretta Escola de Construção

    2 /12(Divulgação/Concretta Escola de Construção)

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    Sidney Bezerra, da Concretta Escola de Construção, foi franqueado da Microlins e da Projeta antes de criar sua rede. Com mais de 10 anos de experiência como franqueado, ele identificou uma oportunidade no mercado e resolveu virar a mesa. “A vivência de mais de 12 anos como franqueado de uma rede de cursos profissionalizantes me mostrou exatamente as necessidades e anseios que passa um franqueado”, conta. À frente de uma rede de 45 unidades, Bezerra afirma que atender o que pensa o franqueado é essencial. “Franqueado precisa ser ouvido. Ele é a mola propulsora de todo o negócio. É ele quem opera na ponta e que sabe exatamente as demandas e os problemas. Dê suporte ao seu franqueado”, aconselha.
  • 3. Rodrigo Stocco, da MyGloss Acessórios

    3 /12(Divulgação/MyGloss Acessórios)

  • Visão de longo prazo. Essa foi a principal mudança na atitude de Rodrigo Stocco quando deixou de ser franqueado de mais de 10 lojas de diversas redes e fundou a MyGloss Acessórios. Apesar da vasta experiência como franqueado, a nova tarefa exigia uma mudança de foco. “Como franqueado seguia um roteiro pronto para tocar o negócio, agora preciso criar meu próprio modelo para ser reproduzido, o que é mais desafiador”, conta. Sua dica para quem quer virar a mesa é elaborar estudos sobre preços, concorrência, pontos comerciais e manuais de procedimentos. “Uma boa parte da responsabilidade sobre a rede e o sucesso dos franqueados depende do franqueador”, diz.
  • 4. Ricardo Leal, da inFlux English School

    4 /12(Divulgação/inFlux English School)

    Ricardo Leal foi franqueado de três escolas da rede Wisdom por mais de dez anos. Em 2004, aproveitou os pontos que já tinha e transformou na rede inFlux. “Quando viramos franqueadores nós tínhamos muito claro o que não fazer, em relação a política de preços ou definição de processos”, diz. Sua dica para quem quer virar franqueador é escolher com cuidado os franqueados da rede.
  • 5. Paulo Nemer, da Rede Brasil

    5 /12(Divulgação/Rede Brasil)

    Paulo Nemer, dono da locadora de veículos Rede Brasil, começou neste mercado como gerente. Com dois amigos, resolveu empreender com uma franquia da Avis Rent a Car. Depois de quatro anos como franqueado, Nemer sentiu na pele a dificuldade de criar, implantar novos serviços sem ferir o padrão da rede, e resolveu criar a Rede Brasil. “Não é uma tarefa fácil, principalmente em meu segmento, onde a concorrência é bastante acirrada”, conta. Com 20 unidades em operação, o empresário conta que ter passado pela experiência de operar uma unidade franqueada o ajudou a ser mais flexível. “Tornei-me mais flexível ao lidar com as ideias dos meus franqueados e aprendi a entender que sempre há espaços para mudanças, desde que sejam coerentes e criativas”, diz.
  • 6. José Guilherme Aranha, do Fry´s

    6 /12(Divulgação/Fry´s)

    José Guilherme Aranha, do Fry’s, já foi franqueado do Habib’s, mas sonhava com sua própria rede de lanchonetes. “Eu idealizei o Fry’s antes de mudar de lado. É preciso muita pesquisa e estudo de mercado, além de planejamento”, conta. Hoje, a rede tem três lojas no Rio de Janeiro e deve investir 12 milhões de reais para chegar a São Paulo.
  • 7. Gustavo Freitas, da Sr. Computador

    7 /12(Divulgação/Sr. Computador)

    Com mais de três anos de experiência como franqueado nas redes Prepara Cursos e Number One, Gustavo Freitas criou a franquia de manutenção de computadores Sr. Computador. “O franqueado segue o que a franqueadora faz. O franqueador tem que definir a estratégia completa do negócio e isso demanda uma responsabilidade muito maior”, diz. Para quem pensa em seguir o mesmo caminho, Freitas sugere ter “conhecimento amplo e efetivo do know how que você vai transmitir, já que o franqueador é um vendedor de conhecimento”.
  • 8. Carlos Gontijo, do Grupo Agera

    8 /12(Divulgação/Grupo Agera)

    Carlos Gontijo, do Grupo Agera, foi franqueado da Morana, em Portugal, por um ano antes de criar as franquias Proclean, Proclean Store e Doctor Piso. “Como franqueador você deixa de pensar micro e passa a pensar macro, ou seja, você sempre pensa no impacto de tudo que reflete diretamente na sua rede”, diz. A nova responsabilidade exige planejamento e testes, segundo ele. “Procure uma consultoria de franquia que o auxiliará a montar o plano de negócio e de expansão e todos os documentos jurídicos necessários”, sugere.
  • 9. Carlos Gomes, da Maria Brasileira

    9 /12(Divulgação/Maria Brasileira)

    Carlos Gomes foi franqueado da Microlins durante 5 anos. Em 2012, abriu a Maria Brasileira, franquia de limpeza, e a San Martin Seguros. “Quando somos franqueados, achamos que a franqueadora não exercita muito seu papel de parceira. Muitas vezes ficamos esperando soluções mágicas para problemas que poderíamos enfrentar e depois apresentar os resultados como sugestão para auxiliar outros franqueados”, diz Gomes. Seu conselho aos franqueados que querem virar franqueadores é gostar de lidar com gente. “Precisam entender também que muitos franqueados só tem aquilo com que contar na vida e precisam que dê certo”, diz.
  • 10. Artur Hipólito, do Grupo Zaiom

    10 /12(Divulgação/Grupo Zaiom)

    Artur Hipólito é o empreendedor à frente do Grupo Zaiom, de microfranquias. No passado, foi franqueado da Wizard e do Subway. Essa experiência mudou sua visão sobre o mercado. “Passei a ver o franchising como algo interdependente onde o sucesso é a soma das sinergias entre franqueador e franqueados”, conta. Para ele, os novos franqueadores precisam “entender que a responsabilidade de ser franqueador é ter como missão mudar a vida das pessoas para melhor”.
  • 11. Alessandra Brandão, da 2be Study

    11 /12(Divulgação/2be Study)

    Alessandra Brandão era franqueada de uma rede de franquias australiana antes de criar sua franquia de agências de turismo. Para ela, é preciso pesquisar muito antes de fazer esta transação. “Pesquise bastante e diga mais não do que sim para franqueados. Temos que ser seletivos com os candidatos para ter certeza de que estão preparados”, conta. A principal herança que levou do tempo como franqueada foi a flexibilidade. “Eu sou mais flexível, pois entendo como o franqueado pensa”, diz.
  • 12. Agora, veja mais sobre franquias

    12 /12(Germano Lüders/EXAME.com)

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