Negócios

Washington Post vai vender sua sede por US$ 159 milhões

O jornal continuará alugando um espaço no edifício até que consiga uma nova localização para sua sede


	Logo do The Washington Post: o edifício fica nos arredores da Casa Branca na capital americana
 (Saul Loeb/AFP)

Logo do The Washington Post: o edifício fica nos arredores da Casa Branca na capital americana (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 06h27.

Washington - A Graham Holdings, ex-controladora do "The Washington Post", chegou a um acordo para vender a histórica sede do jornal para a Carr Properties por US$ 159 milhões, informou nesta quarta-feira a própria publicação.

O jornal, agora propriedade do fundador da Amazon, Jeffrey Bezos, continuará alugando um espaço no edifício até que consiga uma nova localização para sua sede, uma procura que começou antes da compra realizada por Bezos.

As operações editoriais e de negócios do "Post" continuam no edifício, que fica nos arredores da Casa Branca na capital americana.

Até 1999, o jornal também tinha sua tiragem impressa no próprio edifício, mas, depois que o seu público leitor começou a se mudar para os subúrbios nos anos 1970 e 1980, o "Post" inaugurou um parque gráfico em Springfield e, em seguida, em College Park e deixou de imprimir em sua sede.

Tanto a Graham Holdings como a Carr Properties esperam que a operação seja concluída no final de março de 2014.

Em agosto deste ano, a companhia decidiu vender o jornal para Bezos por US$ 250 milhões.

Naquela mesma semana, a empresa editora do "New York Times" anunciou a venda do jornal "Boston Globe" para John W. Henry, dono da equipe de beisebol Boston Red Sox. 

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesJornaisVendasWashington Post

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame