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Wall Street planeja reduzir vagas nos próximos meses

Em meio a incertezas, o maior centro financeiro do mundo quer diminuir os gastos mesmo com os resultados melhores após a crise financeira

A tendência é diminuir quadro de empregados em Wall Street (Spencer Platt/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 09h41.

São Paulo - Wall Street ficará menor nos próximos meses, com corte de vagas e de custos. Os planos de redução de gastos ganham força no maior centro financeiro do mundo mesmo com o retorno dos resultados positivos após a crise financeira, segundo publicou o New York Times na sexta-feira (17).

A cautela nos Estados Unidos se deve à proporção dos lucros registrados, não tão maiores do que na fase pré-crise, e a expectativa é de que os próximos meses serão mais difíceis para as instituições financeiras, com as preocupações relacionadas ao débito na Europa.

Além disso, há precaução devido à forma que a lei de reforma financeira Dodd-Frank vai tomar, combinada com as já comuns oscilações previstas para o período do verão norte-americano.

O aperto de cintos atinge até mesmo a Goldman Sachs, o mais lucrativo dos bancos do país. De acordo com a reportagem, os executivos sênior do banco decidiram que precisam cortar 10% (1 bilhão de dólares) no pacote de remuneração aos funcionários nos próximos 12 meses.

Não há ainda planos de demissões coletivas, mas  "Goldman irá certamente encolher o quadro de empregados nos próximos meses", diz a publicação. O banco também planeja tomar decisões sorbe bônus aos executivos no futuro próximo, caso não seja registrada recuperação.

O Bank of America também tem analisado as despesas e deve cortar empregados da divisão de títulos, segundo o NY Times, e o Credit Suisse está em processo de identificação sobre qual o pessoal a ser cortado da unidade de investimentos do banco.

Por outro lado, a Morgan Stanley adicionou funcionários aos setores de investimento e títulos, como forma de reconstrução após a crise, nos últimos dois anos e não possui planos de demissão nessas divisões do banco.  Pelo menos 300 corretores, no entanto, deverão ser cortados pelo banco.

Outra companhia de renome em Wall Street, a JPMorgan não possui planos imediatos de cortar empregados, mas está tentando reduzir o pacote de remuneração.

Natureza dos cortes

Tradicionalmente, quem trabalha em Wall Street ganha a maior parte dos rendimentos anuais na forma de bônus ao fim do ano, mas após a crise as empresas têm alterado a forma de compensação, aumentando os salários-base e reduzindo os pagamentos relacionados a performance. A intenção é desencorajar o excesso na tomada de riscos.

Como resultado, o NY Times aponta que os bancos estão pagamento mais em remuneração e isso significa uma reavaliação do número de funcionários na folha de pagamento.

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São Paulo - Wall Street ficará menor nos próximos meses, com corte de vagas e de custos. Os planos de redução de gastos ganham força no maior centro financeiro do mundo mesmo com o retorno dos resultados positivos após a crise financeira, segundo publicou o New York Times na sexta-feira (17).

A cautela nos Estados Unidos se deve à proporção dos lucros registrados, não tão maiores do que na fase pré-crise, e a expectativa é de que os próximos meses serão mais difíceis para as instituições financeiras, com as preocupações relacionadas ao débito na Europa.

Além disso, há precaução devido à forma que a lei de reforma financeira Dodd-Frank vai tomar, combinada com as já comuns oscilações previstas para o período do verão norte-americano.

O aperto de cintos atinge até mesmo a Goldman Sachs, o mais lucrativo dos bancos do país. De acordo com a reportagem, os executivos sênior do banco decidiram que precisam cortar 10% (1 bilhão de dólares) no pacote de remuneração aos funcionários nos próximos 12 meses.

Não há ainda planos de demissões coletivas, mas  "Goldman irá certamente encolher o quadro de empregados nos próximos meses", diz a publicação. O banco também planeja tomar decisões sorbe bônus aos executivos no futuro próximo, caso não seja registrada recuperação.

O Bank of America também tem analisado as despesas e deve cortar empregados da divisão de títulos, segundo o NY Times, e o Credit Suisse está em processo de identificação sobre qual o pessoal a ser cortado da unidade de investimentos do banco.

Por outro lado, a Morgan Stanley adicionou funcionários aos setores de investimento e títulos, como forma de reconstrução após a crise, nos últimos dois anos e não possui planos de demissão nessas divisões do banco.  Pelo menos 300 corretores, no entanto, deverão ser cortados pelo banco.

Outra companhia de renome em Wall Street, a JPMorgan não possui planos imediatos de cortar empregados, mas está tentando reduzir o pacote de remuneração.

Natureza dos cortes

Tradicionalmente, quem trabalha em Wall Street ganha a maior parte dos rendimentos anuais na forma de bônus ao fim do ano, mas após a crise as empresas têm alterado a forma de compensação, aumentando os salários-base e reduzindo os pagamentos relacionados a performance. A intenção é desencorajar o excesso na tomada de riscos.

Como resultado, o NY Times aponta que os bancos estão pagamento mais em remuneração e isso significa uma reavaliação do número de funcionários na folha de pagamento.

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