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VW fecha acordo de US$ 1 bi para reparo ou recompra nos EUA

Acordo abrange os veículos de luxo das marcas VW, Audi e Porsche com motores 3.0

Volkswagen: montadora também concordou em intensificar o foco em veículos elétricos na Califórnia
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 11h44.

Washington / Detroit - A Volkswagen fechou acordo de 1 bilhão de dólares para reparar ou recomprar outros 80 mil veículos a diesel vendidos nos Estados Unidos, em um esforço adicional para superar o escândalo de fraude em testes de emissões de poluentes.

O acordo abrange os veículos de luxo das marcas VW, Audi e Porsche com motores 3.0. A montadora alemã concordou em desembolsar até 17,5 bilhões de dólares nos Estados Unidos para sanar reclamações de proprietários, bem como de órgãos reguladores de governos federal e estaduais sobre as emissões dos veículos movidos a diesel.

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A Volkswagen, segunda maior fabricante de automóveis do mundo, ainda enfrenta a possibilidade de gastar bilhões de dólares a mais para solucionar a investigação criminal do Departamento de Justiça dos EUA e revindicações ambientais de autoridades federais e estaduais.

O novo acordo, que resolve parte do litígio contra a montadora alemã por parte de reguladores federais e da Califórnia, "é outro passo importante em nossos esforços para fazer a coisa certa para nossos clientes", disse Hinrich Woebcken, presidente da Volkswagen América, em comunicado.

O juiz norte-americano Judge Charles Breyer anunciou o acordo durante audiência em São Francisco.

A Volkswagen também concordou em intensificar o foco em veículos elétricos na Califórnia, encarando custos adicionais num momento em que trabalha para concluir acordo que forneça o que Breyer chamou de "compensação substancial" aos donos de automóveis com motor 3.0.

Em setembro de 2015, a VW admitiu instalar um software secreto em 475 mil automóveis nos EUA com motor a diesel 2.0, a fim de fraudar testes de emissões de poluentes, fazendo-os parecer mais limpos do que realmente eram. Na verdade, os veículos emitiam até 40 vezes mais poluentes que o legalmente autorizado.

A empresa depois admitiu que o software foi instalado também em veículos com motores diesel 3.0.

O escândalo comprometeu as operações globais da montadora alemã e sua reputação, culminando na saída do presidente do grupo.

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