Volkswagen não sente pressão para vender seção de caminhões
Andreas Renschler, membro do conselho de gestão da empresa, disse "tudo é possível, mas só se fizer sentido estratégico"
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2016 às 16h09.
Frankfurt -- A Volkswagen não está sob pressão para vender sua divisão de caminhões e levantar dinheiro para enfrentar os prejuízos de milhares de milhões de euros, depois de admitir a manipulação de testes de emissão de poluentes, disse Andreas Renschler, membro do conselho de gestão da empresa, a um jornal alemão.
"Os resultados operacionais do grupo Volkswagen são bons, apesar de tudo. Não haverá uma liquidação", afirmou Renschler, que também dirige a divisão de caminhões da VW, segundo entrevista publicada no domingo pelo jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Renschler disse ainda que a situação na América do Sul, especialmente no Brasil, é "extremamente difícil", mas que a decisão correta era esperar a crise passar e manter a produção no Brasil até que a economia se recupere.
A VW contratou Renschler, ex-executivo da Daimler, no ano passado para alinhar sua fabricante de caminhões MAN e sua filial sueca Scania e esculpir um negócio global para competir melhor com as líderes da indústria, Daimler e Volvo.
Questionado sobre se a nova estrutura poderia significar que a divisão de caminhões, agora separada da de automóveis de passageiros da VW, poderia ser dividida e listada separadamente na bolsa de valores, Renschler disse ao jornal: "Tudo é possível, mas só se fizer sentido estratégico." Renschler também avaliou que o mercado da Rússia, por sua vez, parece já ter atingido o fundo do poço, enquanto o norte-americano provavelmente deva diminuir um pouco o ritmo, e o da África é promissor.
"Temos esperanças para o Irã, mesmo não havendo a atmosfera de 'corrida do ouro' que alguns estão esperando", acrescentou.
Frankfurt -- A Volkswagen não está sob pressão para vender sua divisão de caminhões e levantar dinheiro para enfrentar os prejuízos de milhares de milhões de euros, depois de admitir a manipulação de testes de emissão de poluentes, disse Andreas Renschler, membro do conselho de gestão da empresa, a um jornal alemão.
"Os resultados operacionais do grupo Volkswagen são bons, apesar de tudo. Não haverá uma liquidação", afirmou Renschler, que também dirige a divisão de caminhões da VW, segundo entrevista publicada no domingo pelo jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Renschler disse ainda que a situação na América do Sul, especialmente no Brasil, é "extremamente difícil", mas que a decisão correta era esperar a crise passar e manter a produção no Brasil até que a economia se recupere.
A VW contratou Renschler, ex-executivo da Daimler, no ano passado para alinhar sua fabricante de caminhões MAN e sua filial sueca Scania e esculpir um negócio global para competir melhor com as líderes da indústria, Daimler e Volvo.
Questionado sobre se a nova estrutura poderia significar que a divisão de caminhões, agora separada da de automóveis de passageiros da VW, poderia ser dividida e listada separadamente na bolsa de valores, Renschler disse ao jornal: "Tudo é possível, mas só se fizer sentido estratégico." Renschler também avaliou que o mercado da Rússia, por sua vez, parece já ter atingido o fundo do poço, enquanto o norte-americano provavelmente deva diminuir um pouco o ritmo, e o da África é promissor.
"Temos esperanças para o Irã, mesmo não havendo a atmosfera de 'corrida do ouro' que alguns estão esperando", acrescentou.