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Vivo vai captar R$ 200 mi no mercado para quitar dívidas

Maior empresa de telefonia celular do hemisfério Sul, a Vivo anunciou nesta quarta-feira (10/12) que atingiu a marca de 20 milhões de clientes, o equivalente a 46% de todos os celulares em operação no país. Com essa marca, a Vivo coloca-se como a 13a maior empresa de telefonia celular do mundo. A líder mundial é […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Maior empresa de telefonia celular do hemisfério Sul, a Vivo anunciou nesta quarta-feira (10/12) que atingiu a marca de 20 milhões de clientes, o equivalente a 46% de todos os celulares em operação no país. Com essa marca, a Vivo coloca-se como a 13amaior empresa de telefonia celular do mundo. A líder mundial é a China Móbile, com 137 milhões de clientes.

A Vivo anunciou também que até o final do ano encerrará uma captação no mercado internoque deverá somar até 200 milhões de reais. O valor obtido será utilizado para abater dívidas que devem encerrar o ano na casa dos 7 bilhões de reais.

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O presidente da Vivo, Francisco Padinha, se absteve de dizer qual deverá ser o desempenho das vendas nesse Natal. Só saberemos os números no final do ano, mas o resultado será bem melhor que o do Natal passado, diz ele. Semanas atrás, executivos da Vivo declararam que as vendas deste Natal devem ser70% superiores as de 2002.

Padinha também prefere não falar em números quando questionado sobre as perspectivas para o ano que vem. O que se sabe é que a disputa pelo mercado paulista que responde por quase 30% da base de clientes da Vivo está ficando cada vez mais acirrada. Há dois anos, o custo de aquisição de um novo cliente variava de 80 a 100 reais, afirma Stefano Core, da consultoria Value Partners (que presta serviços para a TIM). Hoje, esse valor varia de 100 a 200 reais.

Por que o aumento? Descontados os efeitos de variação cambial (que encarece os aparelhos), a principal razão é a maior competição. Até meados do ano passado, operavam Telesp Celular, BCP e Tess (as duas últimas hoje pertencentes à Claro). Em outubro, a italiana TIM estreou. Seis meses depois, a Vivo nasceu de uma associação entre a Telesp Celular e a Telefônica Celular. Tanto quem estava chegando quanto quem estava mudando de marca precisou investir pesado para conquistar o consumidor. Aparelhos subsidiados, promoções e telemarketing agressivo se tornaram comuns.

A disputa já mudou a participação das operadoras no mercado. Em setembro de 2002, a Telesp Celular tinha 67,5% de participação e BCP e Tess, juntas, somavam 32,5%. Um ano depois, a Vivo tem 4 pontos percentuais a menos, e a Claro, 3. Quem ganhou foi a TIM, que hoje detém 7,2% do mercado. Mas ela está lucrando? Aparentemente, a TIM só está preocupada em ganhar mercado, afirma um executivo do setor. O resultado financeiro deve ficar para depois.

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