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Vivo tem prejuízo de R$ 179 milhões no primeiro trimestre

Operadora mostrou queda de 26% no Ebitda e crescimento leve de 0,6% na receita líquida na comparação com o mesmo período do ano passado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

A Vivo Participações registrou prejuízo líquido de 179,3 milhões de reais, depois de superar uma perda maior nos últimos três meses de 2005, de 263,3 milhões de reais. Apesar da melhora nas contas, o desempenho da companhia ficou abaixo do apurado no primeiro trimestre do ano passado, quando alcançou lucro de 42,1 milhões de reais.

De acordo com comunicado divulgado nesta quinta-feira (4/5), a Vivo teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de 717,1 milhões de reais de janeiro a março de 2006, 26,7% menor do que no mesmo período de 2005. O indicador foi prejudicado por trocas de aparelhos por usuários, maiores gastos com comercialização e pelos custos naturais da atividade comercial, segundo a companhia, além de gastos com terceiros e provisão para devedores duvidosos. As despesas gerais e administrativas - que incluem os custos com terceiros - aumentaram 6,1% quando comparadas ao primeiro trimestre de 2005, enquanto a reserva de proteção contra inadimplentes cresceu 82%. "Esta rubrica continua sendo pressionada por fraude de subscrição e inadimplência precoce, exigindo ações rigorosas da empresa", afirmou a Vivo no comunicado. Frente ao quarto trimestre do ano passado, o Ebitda cresceu 10,3%.

A receita líquida total cresceu apenas 0,6%, para 2,593 bilhões de reais, na comparação com os três primeiros meses de 2005. O leve aumento foi possibilitado, segundo a empresa, pelo aumento na base de clientes e maior utilização de serviços de dados (como mensagens e WAP). Nos três primeiros meses do ano, a Vivo conseguiu expandir sua base de clientes em 11,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2005, alcançando 30,138 milhões de assinantes. Contra o último trimestre do ano passado, a receita caiu 13,2%.

A Vivo também fechou o trimestre com uma dívida maior do que em dezembro de 2005 - em 31 de março, o débito líquido somava 4,464 bilhões de reais, enquanto no fim do ano passado o valor era de 4,156 bilhões.

No comunicado, a Vivo anuncia ainda um aumento de capital decidido em reunião extraordinária do Conselho de Administração nesta quarta-feira (3/5), "em decorrência de processos de reestruturações societárias envolvendo a sociedade e suas incorporadas, controladas e controladoras". O capital social será aumentado em quase 200 milhões de reais, para um total de 6,3 bilhões de reais, com a emissão de 15 705 novas ações ordinárias.

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