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Versace busca investidores para não ficar para trás

Grife estuda atrair investimento externo para melhorar os números da empresa e ter mais força no mercado de luxo


	Versace: grife italiana poderá vender fatia de até 20% para atrair investimento 
 (Reprodução da web)

Versace: grife italiana poderá vender fatia de até 20% para atrair investimento  (Reprodução da web)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h53.

São Paulo – Famosa por seu design despojado e por atrair celebridades de peso como consumidores, a marca italiana de luxo, Versace, poderá vender uma fatia de até 20% dos negócios para investidores.

A medida será tomada para que a grife consiga fundos para investir em projetos e coleções. Dessa forma, a empresa estima diminuir diferença na receita líquida que a marca abriu com os concorrentes, após o fundador, Gianni Versace, ter sido assassinado em 1997.

O anúncio da possível venda já está atraindo o interesse de investidores de peso. Segundo publicação do The Wall Street Journal, BX Blackstone Group e KKR & Co já se mostraram favoráveis a negociar com a grife.

No momento, bancos de investimentos contratados pela Versace estão elaborando uma lista curta de candidatos, a qual deverá ficar pronta na próxima semana. Ainda de acordo com o a publicação americana, Permira Advisers Holdings; Clessidra e Ardian também poderão sondar a grife.

Para que a Versace aceite a transação, o investidor deverá desembolsar cerca de 338 milhões de dólares e compactuar com a atual estratégia de gestão.

A marca ficou consagrada por ter clientes como Angelina Jolie e Lady Gaga. Nos últimos anos, atingiu o auge com Gian Giacomo Ferraris como um dos principais executivos, o qual elevou as vendas em até 50% e alcançou o primeiro lucro operacional no comando em 2009, através da compra de licenças e demissão de um quarto de funcionários.

Em 2012, a Versace obteve lucro operacional de 45 milhões de euros e receita líquida de 409 milhões de euros. O desempenho da grife de luxo, no entanto, não chegou perto do valor arrecadado pelas concorrentes, como o da francesa Louis Vuitton, por exemplo, que registrou 13,7 bilhões de euros na receita líquida do primeiro semestre de 2013.

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