Negócios

Vale do Rio Doce é a primeira brasileira a obter <EM>investment grade</EM>

Agência internacional de classificação de risco Moody's elevou a nota da mineradora

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

A Companhia Vale do Rio Doce acaba de se tornar a primeira empresa brasileira a conquistar o grau de investimento concedido por uma agência internacional de risco. A Moodys revisou, nesta sexta-feira (8/7), a nota da mineradora de Ba1, concedida em 2004, para Baa3. Segundo a escala da agência, o novo rating significa que os créditos da Vale são de risco moderado e não contêm elementos especulativos. Na prática, isso significa que a empresa alcançou o investment gradese você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre a companhia).

Em nota divulgada à imprensa, a mineradora atribuiu a melhoria de sua nota à capacidade de efetuar pesados investimentos na expansão de suas atividades, sem comprometer os indicadores financeiros que continuam melhorando. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu 6,7 bilhões de dólares, consolidando-se como líder mundial em minério de ferro e entrando em outros segmentos, como a exploração de cobre.

De 2001 a abril deste ano, a mineradora distribuiu 3,6 bilhões de dólares a seus acionistas. Os investimentos e o pagamento de dividendos não impediu que a saúde financeira da empresa se fortalecesse. A relação dívida bruta/Ebitda caiu de 2,05, em dezembro de 2001, para 1,05; o prazo médio das dívidas subiu de 2,9 anos, em dezembro de 2002, para 6,7 anos, em março de 2005; e a parcela da dívida com juros flutuantes caiu de 71% do total para 54% no mesmo período.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Como linhas de crédito para COP vão ajudar Dona Lúcia, cozinheira que mudou o modo de comer no Pará

Justiça aceita pedido de recuperação judicial da Casa do Pão de Queijo

De pequena farmácia a gigante da beleza, como O Boticário virou um fenômeno com R$ 30 bi em vendas

Smart Fit compra rede de estúdios Velocity por R$ 183 milhões

Mais na Exame