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US Airways e AA devem conseguir fusão se fizerem concessões

A US Airways e a American Airlines devem receber aprovação para criar a maior companhia aérea do mundo

A American Airlines, da AMR, e a US Airways estão nas últimas fases da negociação de uma fusão de 11 bilhões de dólares e devem anunciar o acordo ainda nesta semana (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 11h45.

Washington/Atlanta - A US Airways e a American Airlines devem receber aprovação para criar a maior companhia aérea do mundo, já que reguladores deverão focar nas concessões para preservar competição em Washington, Charlotte, Dallas e outros aeroportos onde as empresas têm dominância, disseram especialistas em antitruste.

A American Airlines, da AMR, e a US Airways estão nas últimas fases da negociação de uma fusão de 11 bilhões de dólares e devem anunciar o acordo ainda nesta semana.

Se aprovada, será a terceira maior fusão de empresas aéreas nos Estados Unidos desde 2008, elevando os riscos de passagens mais caras e menos escolhas para consumidores.

Para preservar a competição, especialistas em antitruste dizem que o Departamento da Justiça deverá pedir desinvestimentos no hub da US Airways em Washington e em Charlotte, além do hub da AMR em Dallas. Fora dessas áreas, as empresas fazem rotas diferentes, na maior parte.

"Se você colocar estas duas companhias em um mapa, você vai ver um monte de rotas complementares, mas não vai ver muitas nas quais as duas voam na mesma rota", disse Herbert Hovenkamp, que ensina antitruste na Faculdade de Direito da Universidade de Iowa.

O Departamento da Justiça raramente se opõe a uma fusão de companhia aérea nos anos recentes. A última vez foi na proposta de acordo entre United e US Airways em 2000-2001.

O advogado Alison Smith, da McDermott Will & Emery, disse que reguladores deverão aprovar a fusão entre AMR-US Air se as empresas concordarem em vender algumas rotas. "Esse é um cenário provável", disse.

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A American Airlines, da AMR, e a US Airways estão nas últimas fases da negociação de uma fusão de 11 bilhões de dólares e devem anunciar o acordo ainda nesta semana.

Se aprovada, será a terceira maior fusão de empresas aéreas nos Estados Unidos desde 2008, elevando os riscos de passagens mais caras e menos escolhas para consumidores.

Para preservar a competição, especialistas em antitruste dizem que o Departamento da Justiça deverá pedir desinvestimentos no hub da US Airways em Washington e em Charlotte, além do hub da AMR em Dallas. Fora dessas áreas, as empresas fazem rotas diferentes, na maior parte.

"Se você colocar estas duas companhias em um mapa, você vai ver um monte de rotas complementares, mas não vai ver muitas nas quais as duas voam na mesma rota", disse Herbert Hovenkamp, que ensina antitruste na Faculdade de Direito da Universidade de Iowa.

O Departamento da Justiça raramente se opõe a uma fusão de companhia aérea nos anos recentes. A última vez foi na proposta de acordo entre United e US Airways em 2000-2001.

O advogado Alison Smith, da McDermott Will & Emery, disse que reguladores deverão aprovar a fusão entre AMR-US Air se as empresas concordarem em vender algumas rotas. "Esse é um cenário provável", disse.

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